Agora que acabou mais uma etapa do Big Brother, como avalia estes últimos meses em que serviu o reality show como comentador?
Comentar o Big Brother é muito intenso porque estamos a analisar pessoas num contexto diferente: fechadas numa casa, a lutar por um prémio. E depois há famílias cá fora, que inevitavelmente também acabam por ser expostas. A par de tudo isso, é um formato com um público muito atento e que acompanha todas as movimentações dos concorrentes, por isso exige muito trabalho de casa a qualquer comentador. Mas o balanço que faço é extremamente positivo. Tinha o objetivo bem definido de manter a empatia e o respeito pelos participantes, e acho que o consegui cumprir.
Também se preocupou em não ferir quem o viu em casa?
Sim, eu não me esqueci nunca que o público era parte integrante do programa, por isso tentei ser o mais correto que conseguia, tendo a preocupação de não ferir nenhum dos vértices do triângulo: concorrentes, familiares e público.
Manter esse equilíbrio entre comentar e não “assassinar o caráter de nenhum dos concorrentes”, como o próprio Zé Lopes disse em tempos, é uma tarefa difícil?
É aí que entra a parte da empatia… Eu tentei sempre ver os dois lados da moeda para perceber o que tinha motivado os concorrentes a agirem de determinada forma. Coloquei-me no lugar de cada um dos 24 participantes.
Podemos dizer então que 2022 foi um ano de sucesso para si. Agora, o que espera que 2023 lhe traga?
A par daquele clichê da saúde, do amor, da paz e da tolerância – que acho que é aquilo que todos mais queremos –, espero que continue a haver muito trabalho para mim. Gosto de me sentir desafiado e em constante evolução. Nada me desmotiva mais do que a estagnação. Espero, acima de tudo, sentir-me desafiado. Quero evoluir, quero crescer enquanto apresentador e repórter. Quero abraçar desafios diferentes. E rezo (porque sou católico) e trabalho muito para que aconteça!
Veja a entrevista completa na edição da Nova Gente que já está nas bancas.
Texto: Ana Filipe Silveira
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