O príncipe William quer voltar a pilotar os aviões de emergência médica e ajudar no combate ao coronavírus.
Qua, 01/04/2020 - 10:31
O príncipe William quer «fazer a sua parte» na luta contra a pandemia da Covid-19 como piloto de ambulância aérea de emergência.
O duque de Cambridge quer voltar a pilotar aviões de emergência para a ajudar nesta fase excecional, depois de em 2017 ter abdicado dessa função.
Depois de ter visitado uma central de atendimento do Sistema Nacional de Saúde britânico, William recordou os tempos em que trabalhou com os médicos do INEM aéreo e não escondeu as saudades que sente da sua profissão, no entanto, os deveres reais podem agora impedi-lo de concretizar o sonho de ajudar a combater o coronavírus.
O marido de Kate Middleton é, atualmente, um dos poucos membros da realeza britânica que está a trabalhar. O príncipe Carlos está de quarentena, depois de ter dado positivo o teste de fez à Covid-19, e apesar de estar em teletrabalho, está condicionado e há tarefas que foram delegadas ao seu filho mais velho.
O príncipe Harry também não trabalha mais para a Casa Real, uma vez que esta terça-feira, 31 de março, abdicou oficialmente e em definitivo dos deveres da realeza, a par da mulher, Meghan Markle.
Mas apesar de todas as responsabilidades que tem de assumir, uma fonte próxima da Casa Real garante ao jornal The Sun que William está decidido a querer «ajudar a combater a pandemia.»
«Ele sabe que todo o país está a fazer a sua parte e quer ajudar. Mas é complicado, porque ele foi impedido de trabalhar no serviço de emergência para poder trabalhar como membro da realeza. Esse papel é ainda mais importante agora, uma vez que Carlos está doente, o Harry foi-se embora com a Meghan e o príncipe André foi “banido” da vida pública. Mas William está muito interessado em fazer os possíveis para ajudar», começa por dizer.
O pai de George, de seis anos, Charlotte, de quatro, e de Louis, de um, ofereceu-se para ajudar no dia em que as mortes no Reino Unido provocadas pelo vírus aumentaram de 180 para 1408. O duque de Cambridge considera que os recursos devem ser ampliados, uma vez que Inglaterra se prepara para atingir o pico da pandemia e os profissionais de saúde também estão expostos à doença, correndo alto risco de contrair o vírus.
A mesma publicação dá conta ainda de que cerca de 20 mil ex-funcionários do NHS [Sistema Nacional de Saúde britânico] voltaram às funções para estar na linha da frente do combate ao coronavírus.
Tracy Pidgeon, uma das responsáveis pela central de atendimento da NHS em Croydon, Londres, confessou que, durante a visita que fez, William confessou «sentir saudades do helicóptero e de estar na linha da frente.»
A mesma afirmou ainda que, caso o tempo e as circunstâncias o permitam, William será sempre bem-vindo aos serviços aéreos de emergência médica.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters
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