Rita Laranjeira deu que falar na prova cega da noite de domingo (11), do programa The Voice, RTP. Assim que começou a cantar a versão de “Skinny Love” na 3ª ronda das Provas Cegas, deixou os mentores rendidos. Diogo Piçarra foi o primeiro a virar a cadeira assim que ouviu as primeiras palavras da letra e depressa viraram todos. A vontade de ter a concorrente na equipa foi tanta, que a Aurea nem hesitou e… bloqueou Diogo Piçarra.
Nas imagens emitidas pela RTP é possível ver Marisa Liz, segundos antes de Aurea carregar no botão bloquear Diogo Piçarra, dizer «Aurea bloqueia». A cantora assim fez, e levou o cantor a levantar-se da cadeira e a atirar com o casaco ao chão. Rita Larajeira ficou de boca aberta e a plateia do programa vibrou com todo o momento.
Rita, que acabou por escolher Aurea, surpreendeu também por ter apenas 15 anos. «Estava indecisa entre a Aurea e a Marisa e como a Marisa me mandou escolher com o coração, optei pela Aurea», explicou a jovem em entrevista a Tânia Ribas de Oliveira, em A Nossa Tarde, desta segunda-feira, 12.
«Eu estava tão focada a cantar que quando eles viravam a cadeira nem dei conta. A minha família depois é que me disse a ordem dos mentores. Só me lembrava do Diogo porque foi o primeiro e eu comecei logo a cantar para ele», conta.
A jovem nasceu a 3 de março de 2005, fez ginástica acrobática durante muitos anos (dos 6 aos 12), mas uma lesão levou-a a ter de abandonar essa paixão. Foi a partir daí que se dedicou à música e se tornou numa estrela. Acabou o ensino básico e entrou agora no secundário para seguir depois para a academia militar e formar-se em alguma coisa na área criminal ou psicologia.
Em entrevista a Tânia Ribas de Oliveira, Rita Laranjeira assume que se vê a viver da música e que se imagina daqui a 10 anos… a representar Portugal novamente. «Daqui a dez anos imagino-me a já ter ido a mais uma Eurovisão, com originais meus, a fazer concertos. Quero sair um bocado da caixa, não quero estar só em Portugal porque sinto que o meu coração não é só de Portugal, mas sim do mundo. E acredito que consigo passar a mensagem a muita gente e que as pessoas eventualmente vão gostar de mim». A jovem assumiu que ainda está a procurar o tipo de música em que quer trabalhar: «Agora estou numa de descobrir tudo, de experimentar tudo, todos os tipos de música, para finalmente definir o que quero trabalhar, o que quero levar para a frente, e criar uma carreira com isso. Neste momento estou num ‘medley’, a cantar músicas que não têm nada a ver umas com as outras».
Texto: Ana Lúcia Sousa;
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