A pouco mais de um mês do grande dia, já deverá estar tudo mais do que decidido e organizado; contudo, uma noiva é sempre uma noiva, pelo que o nervosismo e a ansiedade estão sempre presentes. Victoria da Suécia não será certamente imune a estes sentimentos e, por esta altura, andará a tentar decidir qual a tiara do espólio real que deverá usar no próximo dia 19 de Junho, quando disser “sim” a Daniel Westling.
Mesmo não havendo uma certeza, tudo indica que a futura rainha optará pela tiara de camafeus que a mãe usou no dia do seu casamento. Em ouro amarelo, diamantes, pérolas e sete camafeus romanos que lhe dão o nome, foi feita por Biennais, o joalheiro da corte de Napoleão – antecessor da Chaumet – e pertenceu a Josefina Napoleão, que a deixou à neta, a imperatriz Amélia do Brasil. Esta, posteriormente, deixaria esta e outras peças – entre elas, a tiara Bragança e a de safiras – à irmã, futura rainha da Suécia. Em 1961, foi usada para o casamento civil da princesa Brigitta com o príncipe Hans-Georg of Hohenzollern, em Estocolmo. Voltou a ser usada pela princesa Désirée em 1964 e pela rainha Sílvia em 1976.
Aos 32 anos, Victoria deverá manter esta tradição no que concerne à jóia eleita para tão solene ocasião. Contudo, os cofres do Palácio Real de Estocolmo estão também repletos de valiosas peças de alta joalharia, como a tiara Fringie, tiara de ametistas, de safiras ou a Bragança. Outra tradição que a filha mais nova dos reis fez questão de manter foi a data do casamento. O dia 19 de Junho não foi, assim, escolhido ao acaso. Antes pelo contrário: a 19 de Junho de 1823, 1850 e de 1976 casaram as rainhas Josefina, Lovisa e Sílvia, respectivamente.
Sem olhar a gastos
Para que esteja tudo a postos, a Catedral de San Nicolás foi alvo de obras no valor de cerca de 1,4 milhões de euros. Segundo fez saber a Igreja Evangélica Luterana, a imponente catedral – que há mais de três décadas não celebra um casamento real – está ainda mais bonita, após o altar em prata ter sido polido, os murais terem sido limpos, bem como os bancos reais, o púlpito e o chão de madeira totalmente limpos. Porém, o que de imediato salta à vista nestas obras é a limpeza da fachada do edifício com 700 anos. O casamento de Victoria e Daniel acabou por ser uma “desculpa” para levar a cabo estas obras, que há muito vinham a ser necessárias. O estado sueco financiou 90 por cento da intervenção, através dos fundos de ajuda à conservação de edifícios e antiguidades religiosas, enquanto o valor em falta ficou a cargo da Fundação privada Astrid Andréns.
Texto: Carla Simone Costa; Foto: Reuters
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