Vasco Palmeirim
Foi ‘assediado’ pela TVI: “Houve conversas”

Nacional

Vasco Palmeirim começou de mansinho na RTP1, há nove anos, como jurado de um concurso, e a partir daí nunca mais parou.

Qui, 27/10/2022 - 11:30

Nuno Azinheira (NA): Como é que está o teu “Porquinho Mealheiro”?

Vasco Palmeirim: [risos] Está bem. Não está repleto, também não está vazio. Dá para as necessidades básicas e até ir de férias com a minha família.

NA: Se só o pudesses usar uma vez na vida, qual seria o teu “Joker”?

VP: É um pouco clichê, mas seria para os meus filhos, para assegurar que tudo correria bem com eles. Seria uma cartada segura de que tudo para eles iria correr bem.

NA: Quando olhas para trás, alguma vez te sentiste “Feito ao Bife”?

VP: Não, nunca [gargalhada]. Há momentos de cansaço extremo, mas nunca cheguei a um ponto de dizer: “Estou feito ao bife, o que é que vou fazer à minha vida?”.

(…)

NA: Olha, iniciámos esta entrevista com um conjunto de perguntas divertidas em redor dos concursos de maior sucesso que apresentaste na RTP. Quando tinhas dez anos, o que é que querias ser?

VP: Ora, deixa cá pensar [faz as contas mentalmente]. Quando tinha dez anos, estava no quarto ano. Nessa altura, pensava muito numa carreira desportiva. Ou era jogador de futebol, que ainda bem que não segui, porque o jeito era e é pouco. Ou jogador de ténis, pois cheguei a jogar a sério quando era adolescente, e achei que me podia vir a dar muitas alegrias: a mim e a este País [risos].

NA: Aquilo que fazes hoje em dia nunca te passou pela cabeça?

VP: Nunca. Quando tinha dez anos, só havia dois canais. Portanto, eu via televisão apenas na ótica de utilizador. Só queria desenhos animados, nomeadamente o Dartacão, os Jogos sem Fronteiras… Não era por aí.

(…)

NA: Quando a Rádio Comercial era do grupo da Media Capital, foste muito seduzido para mudares da RTP para a TVI?

VP: Não era uma sedução, digamos assim. Falando abertamente, não era um “bate couro”. Não era um: “Anda cá, bora lá”. Era um: “Não te esqueças de mim”. E é normal que o seja. Aliás, até levava a mal se um grupo que tem um canal de televisão com a mesma rádio onde eu trabalho não pensasse em mim. Ainda bem que pensavam em mim. Mas toda a gente se conhece e, quando eu comecei na RTP, nunca ninguém me disse que eu não podia. Nunca a TVI, ou a Media Capital, me cortaram as pernas, mas houve várias conversas, sim.

Leia a entrevista completa na edição da Nova Gente que já está nas bancas.

Entrevista: Nuno Azinheira; Fotos: Nuno Moreira e redes sociais

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