Sandro e Márcia Bernardo foram a uma lavandaria perto de casa, em Atouguia da Baleia, Peniche, lavar a roupa de Valentina depois de a terem espancando até à morte, escreve o Correio da Manhã. As imagens de vigilância do espaço mostram que o casal estava acalmo e acompanhado pela filha de quatro anos.
Valentina, de nove anos, foi espancada pelas 09h00 da manhã e terá morrido dez horas depois, pelas 19h00. A menina desapareceu a 7 de maio.
O julgamento do casal está agendado para dia 17 de fevereiro, no Tribunal de Leiria, sendo que a primeira testemunhar será Sónia Fonseca, a mãe de Valentina. À Polícia Judiciária, Sónia disse que pouco falava com a filha depois de esta ter ido para a casa do pai, justificando isso com o facto de a menina não gostar de falar ao telefone. A mulher negou que a menor fosse alvo de abusos e disse mesmo desconhecer qualquer suspeite de contactos sexuais.
Os arguidos, Sandro e Márcia, apresentam uma tese diferente. Ambos referem que foi a ex-ama de Valentina quem deu conta de que a menina era alvo de abusos sexuais. Segundo pai, a menina permitia-os a troco de alguns presentes. Na primeira versão apresentada, Sandro disse que foi esse o motivo que o levou a espancar a filha. Já em prisão preventiva disse que foi a mulher, Márcia, que a torturou.
A ex-ama da menina vai ser inquirida, bem como o irmão de Sandro que acolheu as sobrinhas. Também será ouvido o dono da farmácia onde o casal foi na tarde em que Valentina morreu.
Sandro e Márcia Bernardo arriscam 25 anos de prisão.
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