A viagem foi uma oportunidade para "recarregar baterias" ao lado de uma das pessoas mais importantes da sua vida, a mãe, Cinha. Catarina Jardim passou uma semana em São Tomé e Príncipe e contou à VIP o que espera do futuro, da relação com Francisco Spínola e da maternidade, que alterou por completo os seus hábitos de vida.
VIP – O que achou desta viagem?
Catarina Jardim – Acho isto o paraíso na Terra. Já sou uma pessoa muito viajada, mas isto é uma das coisas mais bonitas que já vi.
Não fez a profilaxia da malária, considera-se despreocupada?
Sou uma pessoa bastante relaxada, gosto de simplificar as coisas. Primeiro disseram-me que esses comprimidos têm imensos efeitos secundários e depois que havia uma probabilidade mínima de apanhar malária, portanto achei que não valia muito a pena.
A sua mãe conta histórias de África?
De África e não só! A minha mãe adora contar histórias. Acho que ela tem uma certa saudade da África de antigamente. Tinham imensos privilégios, imenso espaço para brincar, subiam às árvores, apanhavam fruta do pomar… as crianças devem ser muito mais felizes nesse meio ambiente. Nós vemos que as crianças não têm quase nada, mas são felizes. Rebolam na areia, brincam. Apesar do ordenado mínimo ser ridículo, as pessoas são bastante felizes porque não passam fome, não passam frio e têm um tecto para viver.
Quando viu a capela do ilhéu das Rolas disse que podia casar ali. É assim que idealiza o seu casamento, um sítio paradisíaco, longe de tudo?
Imagino, mas não idealizo. Casar é sem dúvida algo que está dentro dos meus planos. Mas depois de ter um filho, perde um bocadinho a importância. Acho que é importante, mas não é algo que tenha idealizado desde pequenina.
Não tem a imagem do véu, do vestido de noiva?
Tenho, isso tem de ser. O casamento é uma festa para a família e para os amigos para celebrar uma união. Pode ser no ilhéu das Rolas, em Portugal, ou em qualquer sítio.
Sabe bem viajar com a sua mãe?
Sim, nós gostamos de sair de Portugal. Sabe bem andar completamente à vontade.
Gostando tanto de privacidade, ser filha da Cinha Jardim não é fácil…
Durante a minha adolescência, até aos 21 anos, estava numa fase de crescimento, andava à procura da minha identidade, trabalhei em televisão, expus-me bastante. Andava à procura para ver onde me encaixava melhor. A minha mãe gosta de ser figura pública, eu gosto de ter o meu espaço. Hoje em dia acho que o meu futuro próximo não passa pela exposição pública.
O seu marido, o Francisco Spínola, também é uma pessoa bastante discreta…
Sim, o Francisco é low profile. Tive a sorte de o encontrar na minha vida por acaso.
Foi, no mínimo, original…
Conhecemo-nos através de um amigo nosso, via Internet, através dos Messengers respectivos, e começámos a trocar mensagens. Ele estava na Austrália a tirar o mestrado, eu estava a viajar e decidi passar por lá. Não foi, de todo, amor à primeira vista. Havia uma identificação muito grande e ao fim de um mês as coisas proporcionaram-se… Eu regressei a Portugal, mas um mês depois voltei lá e oficializámos a relação.
O que a conquistou?
Tudo. Temos os mesmos valores, temos mais ou menos os mesmos ideais e, sobretudo, estamos muito bem um com o outro.
A maternidade alterou a vossa relação?
Alterou. Temos uma relação muito mais unida, muito mais cúmplice. Acho que uma criança traz muita felicidade a uma casa, traz muitos momentos… Claro que traz algum stress e noites mal dormidas. O princípio é muito complicado, nos três primeiros meses há o cansaço inicial, é uma mudança gigante, em termos de horários, de responsabilidades, isso mexe com o sistema nervoso, com o sistema hormonal, mas acho que nós ultrapassámos bem. Mas um filho compensa tudo.
O Francisco é um pai participativo?
Sim, muito. Tenta chegar a casa mais cedo, é ele que dá banho ao Francisco Maria, estamos sempre juntos ao fim-de-semana. Estamos sempre os três.
Sempre três, com a avó…
Sim. Principalmente no Verão, passámos três meses em casa da minha mãe, no Estoril, porque tem piscina. Ele agora já se ri com as brincadeiras da minha mãe, adora a minha irmã Isaurinha, reage a todo o tipo de estímulos, já tem outra graça, a minha mãe adora. Tanto a minha mãe como a mãe do Francisco são avós muito presentes.
Tenciona voltar a ser mãe em breve?
Sim, eu queria ter filhos com pouca diferença de idades. Vejo por mim e pela Isaurinha, porque temos uma diferença de sete anos, só há pouco tempo nos damos muito bem. Acho que é muito mais giro, para terem companhia.
A Pimpinha viaja bastante, o Francisco também. Preservam esses momentos de independência para manter a “chama”?
Nós não precisamos. Gostamos muito um do outro e a "chama" está sempre viva. Ele viaja mais por motivos profissionais, eu gosto de viajar com as amigas, com a minha mãe. Vivemos como um casal, mas tentamos também manter a nossa individualidade. Temos a nossa casa, o nosso espaço conjunto e o nosso filho, mas também temos momentos sozinhos. Eu quero ficar com o Francisco para o resto da vida e, por isso mesmo, acho que é importante termos os nossos momentos enquanto seres individuais. Temos uma relação muito baseada na confiança e temos os dois liberdade para viajar, acho que isso é saudável e é necessário em todas as relações.
Texto: Elizabete Agostinho, Fotos: Jorge Fernandes
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