O ano 2021 ficou marcado pela morte de várias caras conhecidas. Os mundos das Artes, do Desporto e da Política ficaram mais pobres e os portugueses despediram-se de figuras que acarinharam ao longo de vários anos. O primeiro foi Carlos do Carmo, logo no dia 1 de janeiro. O fadista tinha 81 anos e tinha sido internado com um aneurisma.
A 13 de janeiro, morreu Natália Correia. A atriz tinha 73 anos e estava internada no Hospital de Setúbal. A 30 do mesmo mês, o país recebeu a notícia da morte de Licínio França, que tinha 67 anos e sofria de Alzheimer, e de António Cordeiro. Este último tinha 61 anos e lutava contra uma doença rara e neurodegenerativa, Paralisia Supranuclear Progressiva.
A 2 de fevereiro, partiu Cecília Guimarães, aos 93 anos, e, no dia a seguir, Adelaide João, de 99, vítima de covid-19. No dia 16, morreu Carmen Dolores, com 96 anos.
A covid-19 continuou sem dar tréguas e fez uma nova vítima no mundo artístico a 3 de março: Maria José Valério. A cantora, que deu voz à “Marcha do Sporting”, tinha 87 anos. A 8 de abril, partiu Jorge Coelho, vítima de um ataque cardíaco fulminante. O histórico do PS, e antigo ministro dos governos de António Guterres, tinha 66 anos. A 13 de maio, o país ficou de luto com a morte de Maria João Abreu, que já estava internada há várias semanas, depois de ter sofrido o rebentamento de dois aneurismas.
No dia 10 de junho, Neno perdeu a vida. O histórico guarda-redes morreu com 59 anos. A 11 de julho, morreu Constança Braddel, a jovem de 24 anos que comoveu o país ao partilhar a sua luta contra a fibrose quística, nas redes sociais. No dia 25, morreu Otelo Saraiva, capitão de abril, aos 84 anos.
A 3 de setembro, Igor Sampaio perdeu a vida. O ator, de 76 anos, não resistiu a um AVC. No dia 10, Portugal chorou a morte do ex-Presidente da República Jorge Sampaio, de 81 anos, vítima de problemas respiratórios.
O padre Vítor Feytor Pinto, que foi o responsável pela paróquia do Campo Grande, em Lisboa, durante vários anos, morreu a 6 de outubro, aos 89 anos. A 25 de novembro, morreu António Marques, de 76, vítima de insuficiência cardíaca.
Pedro Golçalves, o contrabaixista dos Dead Combo, morreu a 4 de dezembro, depois de uma longa batalha contra um cancro. Tinha 51 anos. Luís Costa, mais conhecido como DJ Magazino, morreu a 9 do mesmo mês. O músico tinha 44 anos e lutava há dois contra uma leucemia.
Mais recentemente, a 15 de dezembro, os portugueses comoveram-se com a morte de Rogério Samora. O ator, de 62 anos, estava internado há cinco meses, depois de ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória durante as gravações da novela “Amor, Amor”, da SIC, em junho.
2021 também fez vítimas lá fora…
No Brasil, o meio artístico também chorou a morte de vários famosos. A 3 de maio, o ator brasileiro Paulo Gustavo perdeu uma dura batalha contra a covid-19, depois de dois meses internado. Tinha apenas 42 anos. A 12 de agosto, o Brasil também chorou a morte de um dos maiores galãs das novelas da Globo: Tarcísio Meira. O ator tinha 85 anos e também foi vítima do novo coronavírus.
A 15 de maio, Eva Wilma perdeu a vida após meses de luta contra um cancro nos ovários e, a 5 de novembro, o mundo ficou em choque com a partida trágica de Marília Mendonça. A cantora brasileira tinha apenas 26 anos e morreu num acidente de avião.
A nível internacional, outros famosos perderam a vida ao longo de 2021. Larry King, icónico jornalista e apresentador de televisão norte-americano, morreu a 23 de janeiro, aos 87 anos, vítima de covid-19. Christpher Plummer, que interpretou o papel de John Von Trapp no clássico “Música no Coração”, morreu a 5 de fevereiro, aos 91 anos.
A 9 de abril, morreu o príncipe Filipe, marido da rainha Isabel II. O duque de Edimburgo tinha 99 anos e já tinha estado hospitalizado durante um mês. O dia 24 de agosto ficou marcado pela morte de Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones, de 80 anos; e o 21 de setembro pela partida de Willie Garson, que se celebrizou no papel de Stanford na série “O Sexo e a Cidade”. O ator, de 57 anos, lutava contra um cancro no pâncreas.
James Michael Tyler, que deu vida a Gunther na série “Friends”, morreu aos 59 anos, a 24 de outubro, vítima de um cancro na próstata. O estilista e diretor criativo da Louis Vuitton, Virgil Abloh, perdeu a vida a 28 de novembro, aos 41 anos, após uma luta de dois anos contra um tumor cardíaco.
Carlos Marín, cantor dos Il Divo, morreu a 19 de dezembro, depois de ter estado 11 dias em coma devido à covid-19. Desmond Tutu, arcebispo sul-africano e prémio Nobel da Paz em 1984, morreu a 26 do mesmo mês, aos 90 anos.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Impala
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