Numa conversa intimista, no seu estúdio, com Manuel Luís Goucha, para o ‘Conta-me’, da TVI, Tony Carreira fez questão de esclarecer a polémica com o cruzeiro que organizou para assinalar os 35 anos de carreira.
“Já estás recuperado de uma semana de cruzeiro?”, perguntou Goucha. “Ainda estou aqui com uma constipação, mas foi fantástico. Esta ideia surge entre nós e Agência Abreu. Gostei muito, foi uma experiência diferente. Nunca tinha feito um cruzeiro, foi a primeira vez em tudo. Diverti-me muito”, respondeu Tony, referindo que ofereceu um concerto extra à volta da piscina para que “toda a gente pudesse ver”.
O apresentador quis saber como é que Tony se preparou para estar numa “cidade flutuante” com quase quatro mil pessoas e o artista assumiu que sentiu um pouco de “medo”. “Vi o Titanic umas três vezes, levava isso sempre na cabeça, sou muito medricas nestas coisas. A qualquer momento se isto bate eu desmaio (…) Não foi fácil mas a minha ideia foi estar o mais possível com as pessoas. Fui à discoteca duas ou três vezes, fui ao casino e não consegui jogar porque estavam muitas pessoas. Fizemos uma sessão de karaoke onde eu e os meus músicos éramos os jurados e as pessoas que ganharam foram para outra parte no cruzeiro onde lancharam”, disse.
Quanto às críticas que o cruzeiro em causa recebeu por parte de alguns participantes, Tony referiu estar de “consciência tranquila”. “Estou de consciência tranquila, fiz o máximo, só fazia sentido assim (…) Cheguei a ler disparates”, afirmou, revelando que muitas das coisas que foram ditas eram “mentiras”.
Tony Carreira pondera repetir experiência
“As pessoas no final perguntaram-me quando voltávamos a repetir este projeto. Gostei, não quer dizer que repita, mas a ideia está cá (…) Veio muita gente do Canadá, França, Suíça, Bermudas, mas a maioria eram de Portugal. É fantástico. Ainda hoje, depois de 35 anos de canções fico espantado. Quando chego ao pé do cruzeiro e vejo aquele monstro.. pareço um puto. Ainda hoje, como é que é possível? Estas pessoas vêm todas para me ver”.
Sobre a possibilidade de voltar a repetir a experiência do cruzeiro, Tony afirmou que gostava que fosse numa “escala menor”. “Adoro o Douro. Ou então uma coisa de calor, aquilo que mais gostava de fazer, e que fiquei de fazer com a minha filha, era uma viagem pela Noruega”.
Texto: Inês Borges; Fotos: DR
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