No dia 22 de maio de 1998 a zona oriental da cidade de Lisboa abriu portas ao futuro através da Expo’98. Entre os novos edifícios estava o Pavilhão da Utopia. Renomeado, em 1999, de Pavilhão Atlântico. Foi ali, em 2003, que Tony Carreira assinalou 15 anos de carreira. É ali, 15 anos depois, que marca os «30 anos de canções» e o virar de página.
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«É o fechar de qualquer coisa, o fechar de 30 anos de canções. 30 anos de canções a viver do que realmente gostamos na música. Durar 30 anos é de louvar e é o público que assim quer», sublinha o cantor.
O cantor romântico já tinha anunciado uma pausa sem «depois».Diz até que, por mais vezes que lhe perguntem se vai voltar, «o depois é o depois, por agora vou fazer uma pausa». Pelos fãs garante que tem «muita gratidão e muito respeito» e garante que se emociona.
«Quando vejo uma pessoa à frente a chorar por saber que ali vai ser o último concerto claro que isso me emociona», diz ao relembrar os últimos concertos, recentes, em França.
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No dia 17 de novembro de 2018 Tony Carreira sobe pela última vez, para já, ao palco da Altice Arena. Para trás ficam marcados naquele palco «os dois ou três melhores concertos» da sua vida. «Esta sala para mim é um registo eterno», frisa. Sobre o concerto que marca o virar de página na sua vida, Tony conta que terá surpresas. «Vários convidados especiais, pessoas que marcaram a minha carreira e pessoas de quem gosto».
E se a sala passasse a chamar-se «Tony Carreira Arena»? O cantor ri-se da brincadeira: «acho que é uma grande ideia». Ainda com um sorriso diz até que «isto está sempre a mudar de nome e há que acertar de uma vez por todas».
Fotos: Marco Fonseca
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