Fontes acusaram Tomás Duran de ser «vigarista». Insatisfeito, o realizador do programa A Casamenteira – apresentado por Teresa Guilherme –, defende-se. O jovem, de 22 anos, fala em exclusivo à Nova Gente e acaba com as especulações acerca do caso.
«Eu, tal como os trabalhadores de A Casamenteira, tenho dinheiro a receber da Teresa Guilherme S.A.. Há episódios que a Teresa Guilherme nunca pagou. Dois já foram emitidos na TVI, no ano passado. O problema que está em causa é a falta de pagamento de episódios», começa por dizer.
Foram os elementos que faziam parte do projeto do quarto canal que denunciaram esta incoerência a nível dos pagamentos, avaliada em 8 mil euros, sem IVA. Enquanto uns acreditam que o realizador é apenas mais um dos lesados, outros defendem a inocência de Teresa Guilherme.
No entanto, Tomás Duran faz questão de esclarecer que nada tem que ver com a forma como os pagamentos eram feitos aos trabalhadores. O realizador garante que estes «não passavam» por si.
«Esta conversa de que recebi o dinheiro dos programas e que sou eu que o estou a reter não é verdade»
«Todos os pagamentos foram sempre feitos pela Teresa Guilherme S.A. diretamente aos trabalhadores. Sempre foi feito assim, desde há dois anos. Nunca houve alteração deste modo de pagamento», afirma.
Assim, e de maneira a «negar as acusações» que lhe são feitas, Tomás assegura que «esta conversa de que recebi o dinheiro dos programas e que sou eu que o estou a reter não é verdade».
O pagamento «era maioritariamente feito através de transferência». Apenas «em casos estritamente necessários» é que o dinheiro passava pelas mãos de Tomás Duran, como aconteceria com «despesas em cassetes», especifica.
«Eu e a equipa de A Casamenteira não somos os únicos que têm dinheiro a receber da Teresa Guilherme. Se há dúvidas de quem é que deve dinheiro, vão ver as notícias e os processos que estão em tribunal», remata.
«Não, não sou vigarista»
Desagradado com as acusações que lhe são feitas, Tomás Duran afirma que apenas quer «limpar o nome».
«Tenho o maior respeito pela minha profissão. Fui sempre correto com todas as pessoas que trabalharam para a Tersa Guilherme S.A.. Não sou responsável financeiramente pela Teresa Guilherme S.A., não trabalho para a Teresa Guilherme S.A.. Sou realizador do programa. O realizador apenas é responsável pela conceção do programa. A criação e a maneira como o programa é contado. Foi isso que fiz. Os pagamentos e todas as outras questões são responsabilidade da produção, a Teresa Guilherme S.A.», avança.
O realizador acrescenta ainda que se sente «injustiçado com toda esta situação», porque, diz, sempre se dedicou a este projeto, no ar há cerca de um ano. «É muito injusto. Eu sou uma pessoa que trabalha imenso. Não merecia isto!»
Tomás Duran, com 22 anos, apresenta já uma longa carreira nos três canais generalistas portugueses – RTP, SIC e TVI –, «sem relatos de qualquer incidente».
«Pertenco a uma nova geração de televisão. Já fiz centenas de projetos e nunca fiquei a dever nada a alguém. Em todos os projetos que fiz, correu sempre tudo bem. As pessoas saíram sempre satisfeitas. Nunca houve nenhum problema.»
A «fazer um esforço», juntamente «com os advogados de ambas as partes», para se chegar a consenso, Tomás Duran garante que «não». «Não sou vigarista!»
Fotos: Reprodução Instagram e Impala
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