Tenho 33 anos e desde os cinco que só me lembro de ter a minha mãe na minha vida.
O meu pai abandonou-nos. Fugiu como um cobarde. Fugiu das responsabilidades. Fugiu deixando para trás uma filha e uma mulher que precisavam dele. Fugiu fazendo-me acreditar que eu não merecia ser amada por um pai.
Com cinco anos, acreditei, vivamente, que o meu pai se tinha ido embora porque eu era má ou porque me portava mal. Senti-me culpada.
Era muito pequenina, mas não pequenina o suficiente para não me lembrar do abandono a que fui sujeita e da mágoa que isso causou no meu coração.
Desde então a minha mãe assumiu o papel também de pai. Foi dois em um. E ela foi o melhor pai que poderia ter tido.
A minha mãe é o meu melhor pai do mundo. [Continue a ler este artigo aqui]
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