Teresa Guilherme faz um balanço positivo do regresso do Big Brother, 20 anos depois da grande estreia. No final da estreia do programa, que este domingo, dia 13, voltou à antena da TVI como uma Revolução, a rainha dos reality shows não escondia o entusiasmo.
Em conversa com a imprensa, começou por explicar a escolha do vestido para a grande estreia. A apresentadora é uma mulher muito ligada a superstições e diz que o branco é para ela «uma cor fetiche».
Durante a emissão que apresentou 19 concorrentes, Teresa Guilherme apenas teve uma preocupação. «Correu [como queria]. Na escolha dos concorrentes [os que ficavam dentro e fora da casa] eu estava preocupada que fossem escolher o infiltrado porque depois criava mais problemas com o jogo. Mas foi engraçado, ficaram bem divididos.»
Questionada se, após um período em não foi a escolhida para protagonizar este formato de programas na TVI, já sentia falta de regressar, Teresa Guilherme responde: «não é falta, é um prazer estar aqui. Gostamos de voltar aos sítios onde nos sentimos bem e foi divertido. Foi bom», disse, revelando ainda que se emocionou durante o ensaio, nomeadamente quando voltou a encontrar-se com a voz do Big Brother. «Fartei-me de chorar e ele também chorou, chorámos os dois».
O convite para o Big Brother – A Revolução surgiu de Cristina Ferreira, a nova acionista da TVI e diretora de entretenimento e ficção, numa altura em que o nome de Cláudio Ramos já era apontado como a escolha do canal de televisão. Teresa Guilherme explica que poucos minutos depois de Cristina Ferreira lhe bater à porta, o convite já estava feito e a resposta dada. «Quando ela foi lá a casa, a verdade é que ainda não nos tínhamos sentado e ela já estava a perguntar e eu tinha respondido».
Sobre as declarações feitas em 2017 em que garantia que não voltava aos reality shows, a apresentadora esclarece que mudou, entretanto, de opinião. «Estamos no meio de uma Covid, o que é que interessa o que dissemos há três anos? A vida vai mudando, hoje é assim, amanhã é assado. Vamos indo…»
«É uma sensação boa por dentro, acaba por ser uma ironia da vida que é poder estar 20 anos depois a fazer o programa que foi lançado por mim e com a mesma equipa, há pessoas aqui que são da mesma equipa. É a celebração. Quando chegámos aqui começámos logo a pensar: onde é que era a porta? O palco era aqui… começámos a relembrar. É a celebração dos 20 anos [da estreia do Big Brother] e é isso que estamos aqui a fazer».
«Quantas pessoas com 65 anos estão alegres e contentes a atirar sapatos ao ar no meio dos programas?! A vida acaba quando acaba, não somos nós que mandamos, eu estou a aproveitá-la. E essa lição é para toda a gente. Há que aproveitar, tive uma oportunidade que a Cristina me deu e estou a aproveitar, eu agarrei-a e estamos a fazer o melhor possível», termina.
Texto: Ana Filipe Silveira com Ricardina Batista ; Fotos: Helena Morais
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