Wanda Stuart
“Tento ser a melhor mãe do mundo”

Famosos

Procura incutir valores solidários na filha Eva, de sete anos

Qui, 27/12/2012 - 0:00

 Eva, de sete anos, é a única filha de Wanda Stuart, de 44 anos, fruto do casamento com Nélson Cabrita. A artista diz que, apesar de não ter mais irmãos, a filha sempre teve consciência de que não é o centro do mundo e procura sensibilizá-la a ser generosa, solidária e a partilhar. Eva sonha ser bailarina e dia 21 e 22 de dezembro sobe ao palco do Teatro Rivoli, no Porto, com a mãe com a peça Quando o Natal Chega à Cidade.

VIP – Enfeitar a árvore de Natal e fazer os doces típicos da quadra é um dos momentos mais aguardados pela Wanda e pela Eva no Natal?
Wanda Stuart – Fazer a árvore é, realmente, um dos momentos mais ansiados. De tal forma que já a fizemos no início de dezembro e foi, como sempre, muito divertido. Fazer doces não é lá muito “a minha praia”. Esse departamento pertence mais ao Nélson, que já vai contando com a ajuda da Eva, pois ela adora participar.

Sente que são verdadeiros momentos de partilha entre mãe e filha?
Nós partilhamos quase todos os momentos na nossa vida, só quando a Eva está na escola é que eu não participo nas suas atividades, de resto estamos sempre juntas, toda a família, não é o Natal que nos aproxima. Para nós o verdadeiro espírito de Natal acompanha-nos sempre. É óbvio que todos os rituais inerentes à quadra festiva ajudam a que tenhamos, mais ainda, momentos comemorados em conjunto e servem também para alguns momentos de reflexão, que ajudam a Eva a compreender o porquê de se comemorar esta data.

O que mudou no seu Natal depois de ter sido mãe?
Mudou ao ponto de o comemorar, talvez, até com mais entusiasmo do que quando era criança e recebia “aquele” brinquedo pelo qual tinha ansiado o ano inteiro. Poder dar essa alegria à minha filha é ainda melhor.

Procura sensibilizar a Eva a ser solidária?
Desde sempre, tanto eu como o pai sempre a educámos a cultivar certos valores: o da generosidade, da solidariedade e o sentimento de partilha sempre estiveram presentes na educação que lhe temos dado. Apesar de ser filha única, a Eva nunca foi uma menina centrada só em si. Ela preocupa-se muito com os outros, com o bem-estar das outras pessoas.

Quais são as vossas tradições de Natal?
Essencialmente estarmos juntos, em casa, geralmente a conviver com a família mais próxima quando é possível, comendo os pratos e doces típicos da época, vendo filmes de animação que toda a família gosta de ver, experimentando os brinquedos que a Eva recebeu, brincando, rindo… Enfim, estarmos o melhor possível.

A Eva é filha única. Não tem medo de “estragá-la” com mimos?
Como disse anteriormente, a Eva, apesar de ser filha única, sempre teve consciência de que não é o centro do mundo. Só do nosso mundo, meu e do Nélson. Mimá-la, vamos sempre mimá-la, mas isso não a estraga. Só a torna uma pessoa melhor, mais carinhosa, se é que é possível.

Como é a Vanda enquanto mãe?
Como qualquer mãe que saiba honrar essa palavra, tento ser a melhor mãe do mundo, tal como o Nélson tenta ser o melhor pai do mundo. Tentamos ser o mais coerentes possível na educação que damos à Eva, nunca ultrapassando a autoridade do outro, ou seja, tentamos nunca passar à nossa filha informações ou diretrizes diferentes que a possam confundir em relação ao que fazer em determinada situação.

Gostava de ter tido mais filhos?
Gostava muito, adorei estar grávida e adorava ter condições para ter mais um filho, mas tenho de ser consciente e responsável. A vida não está para isso, infelizmente.

Em que coisas é que a sua filha se parece consigo e o que é que ela tem do pai?
Fisionomicamente a Eva é muito pai, quando nasceu era a “cara chapada” do pai e, embora tenha mudado um pouco de feições, continua muito parecida com o Nélson. Em relação ao feitio, parece que tenho uma fotocópia minha à minha frente (risos). Nós costumamos dizer na brincadeira que a Eva é o nosso upgrade, foi buscar o que de melhor há em nós dois: já revela um certo jeito para as artes do palco e também para artes plásticas e trabalhos manuais, como o pai que estudou Belas-Artes.

A sua filha participa pela primeira vez num espetáculo seu. Como surgiu a ideia de integrá-la no musical Quando o Natal Chega à Cidade?
Sim, vai ser a estreia da Eva mais a sério, pois já participou pontualmente em dois espetáculos da mãe anteriormente. Vai estrear-se a cantar, dançar e representar tal como a mãe costuma fazer. Imaginam o meu orgulho. Quando me convidaram para criar o espetáculo de Natal, que a Câmara Municipal do Porto vai oferecer à cidade, veio-me logo à ideia uma criança como figura central do espetáculo, da história que queria contar. Como tenho uma menina que adora tudo o que é espetáculo (ela tem aulas de ballet e sapateado, bem como de música), que assiste a muitos dos shows e ensaios da mãe, e reproduz depois em casa, porquê escolher outra criança para o papel? Perguntei-­-lhe se queria entrar e se estaria disposta a assumir esta responsabilidade. Respondeu-me imediatamente que sim e, desde então, tem ensaiado assiduamente, não esquecendo os seus trabalhos escolares, compromisso que assumiu connosco.

A Eva mostra predisposição para seguir as suas pisadas?
Apesar de gostar de cantar, ainda ontem a Eva disse-me que quer ser bailarina. Tem graça, pois lembro-me perfeitamente de, na idade dela, eu gostar de cantar, mas gostar mais ainda de dançar.

Qual é o seu maior desejo para 2013?
O meu maior desejo é ter trabalho, saúde e ter os meus junto de mim. É o meu desejo para toda vida e para todos os portugueses.

Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Liliana Silva; Produção: Nucha; Cabelo e maquilhagem: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel;

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