“À terceira é de vez.” Um ditado popular que Sofia Tavares Fernandes e José Barbosa cumpriram à risca. A repórter da SIC e o advogado conhecem-se desde adolescentes e dois namoros depois reencontraram-se e estão mais apaixonados que nunca. O casal “dá o nó” na próxima sexta-feira, dia 30, em Lisboa, e a VIP acompanhou a escolha das alianças.
VIP – Hoje reuniram-se com o Eugénio Campos para escolherem as vossas alianças. Como correu?
Sofia Tavares Fernandes – Muito bem. O Eugénio Campos criou umas alianças específicas com algum significado para nós. Ele vai introduzir nas alianças alguns elementos que têm a ver com a nossa vida. Nós conhecemos o Eugénio há algum tempo e gosto muito das peças que ele desenha. Por isso, é o casamento perfeito.
Como é que são?
STF – Tem a nossa marca – um S de Sofia, um sol porque ambos gostamos de praia, um coração de amor, um balão de diálogo, e a fechar um Z de Zé – e três diamantes que significam que à terceira foi de vez.
Esta é de facto a terceira vez que estão juntos. Vocês já têm uma história com 22 anos. Alguma vez pensaram que iam chegar a casar?
STF – Só começámos a pensar nisso neste último reencontro. Porque de repente isto fazia sentido. Nós temos muitas cumplicidades, conhecemo-nos bem e não nos reencontrámos num ambiente de surpresa, de histeria. Nós namorámos na adolescência – que vale o que vale –, voltámos a namorar em adultos e agora foi um reencontro com alguma paz. Somos um casal que sabe o que quer, que partilha os mesmo objetivos.
O que é que falhou das outras vezes?
STF – Se calhar eu tive um bocadinho de mau feitio e ele teve alguma dificuldade em exprimir o que sentia. Acho que nos fez bem crescer. Talvez por isso, um dos ícones da nossa marca é um balão que significa o diálogo. Acho que o mais importante num casal é haver transparência, é as pessoas falarem sobre as pequenas coisas que irritam, ou que as fazem felizes. Nós nunca nos chateámos à séria, nunca terminámos mal. Por isso, sempre mantivemos uma ligação.
Como é que foi este reencontro?
STF – Aconteceu este ano, depois de nos termos aproximado como amigos. A minha mãe adora-o e continuou sempre a falar com ele. Foi assim que recomeçámos a falar e resolvemos pôr tudo em “pratos limpos”, esclarecemos tudo o que se tinha passado. Como nos sentíamos muito bem juntos, voltámos. Isto é que faz sentido porque com ele eu tenho a relação que sonhei ter com a pessoa com quem imaginava casar.
Na vossa marca há ainda o símbolo do sol…
STF – Nós gostamos de viver, gostamos de ar livre, de praia. O sol faz-nos bem.
José Barbosa – No fim de semana temos um trabalho extra que é acordar cedo e irmos para a praia.
Que outros interesses têm em comum?
STF – Gostamos de cinema e de ler.
JB – Acho que o mais importante são os princípios e os objetivos de vida que partilhamos. Estamos juntos para o que der e vier. Não apenas nos momentos de felicidade. Temos também um sentido de humor idêntico… Se eu começar a “picar” a Sofia com graçolas ela não fica amuada.
Como vai ser o casamento?
STF – Vai ser religioso porque ambos crescemos com educação católica. Estou felicíssima porque quem nos vai casar é um padre que me conhece desde pequenina.
Como é que imagina o dia?
STF – Eu quero estar muito descontraída e aproveitar a festa. Nós não somos muito stressados, mas nesse dia quero mesmo estar tranquila sem pensar em mais nada e aproveitar tudo. Espero que seja um dia muito feliz e que tudo corra bem.
Já está tudo pronto?
STF – Sim, nós descomplicamos tudo. Ele pediu-me em casamento no final de Março por isso em Abril começámos a tratar de tudo. E somos nós que estamos a organizar tudo.
O que foi mais complicado?
JB – Distribuir os convites, porque tiveram de ser dados em mão para não partir. Eles vinham numa garrafa de vidro.
E o vestido de noiva. Pode dizer-nos como é?
STF – Não. Só digo que está perfeito.
Como é que foi o pedido?
STF – Foi no Brasil, em São Paulo. Foi inesperado e foi muito privado. Foi ótimo.
Demorou a preparar o pedido?
JB – Eu já andava a pensar nisso. Não tinha nada planeado, entretanto decidimos ir a São Paulo. Quando chegámos ao aeroporto apercebemo-nos que o voo estava atrasado. Voltámos a Lisboa para fazer tempo e a Sofia encontrou uma série de amigas. Eu que era o único homem resolvi dizer que ia à farmácia e fui dar uma volta. Passei por uma joalharia, entrei e escolhi uma aliança. Resultado: fui com a caixa do anel no bolso do casaco e a rezar para que o detetor de metais não apitasse. E não apitou… Depois andei quatro dias em São Paulo até encontrar o momento certo.
O José é muito romântico, ou não? Costuma surpreendê-la?
STF – Sim, é romântico, mas acho que ele fica “meio sem graça” e tímido por ser romântico. Mas é um homem de gestos.
Qual foi o mais romântico?
STF – O mais romântico foi aquele ao qual eu fui mais insensível. Foi quando ele foi a Barcelona atrás de mim, no fim do nosso segundo relacionamento e eu não lhe liguei nenhuma.
Hoje olhando para trás tem pena de não lhe ter dado uma segunda chance nessa altura?
STF – Não sei… A vida tem de ser o que é. Nós os dois crescemos com isso e hoje estamos mais adultos, menos caprichosos.
Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Liliana Fernandes
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