Após dois anos a viver no Brasil, e a conseguir manter em total sigilo a sua privacidade, a atriz Mafalda Pinto aceitou apresentar em primeira mão o namorado. Edgar Miranda é diretor de novelas, na TV Record, e aceitou fazer as fotografias ao lado na namorada, no romântico cenário do Vila Galé Eco Resort, em Angra dos Reis. Conforme a VIP testemunhou, é grande o clima de cumplicidade entre o casal. De mãos dadas, Mafalda e Edgar passearam de mãos dadas à beira-mar e olhavam-se com carinho. Apaixonada e com novos projetos no Brasil, Mafalda desistiu até mesmo de fazer uma novela na TVI, preferindo ficar no Brasil ao lado do homem que ama. Apaixonados, ambos dizem que estão a viver um momento pleno, de “admiração mútua e conhecimento um do outro”. Um romance “sem cobranças e muito menos grandes exposições”. Ao completar 30 anos, Mafalda está feliz com a chegada da maturidade e afirma que viver num outro país, com tantas descobertas novas, lhe trouxe sabedoria. Nos seus novos planos até a maternidade não é posta de lado.
VIP – Está feliz ao lado de Edgar Miranda. O facto de vocês estarem juntos pesou na sua decisão de resolver fixar residência no Rio de Janeiro?
Mafalda Pinto – Estou muito feliz sim! As pessoas podem até falar que fiquei no Brasil porque estou a namorar. Mas eu já tinha planos aqui. Estudar, trabalhar… Porém, se eu disser que a minha relação com o Edgar não tem nada a ver, isso não é verdade. Pesou o facto de eu estar feliz, estar a namorar com o Edgar. Até porque a nossa vida não é só profissional. Tem o lado emocional e as duas coisas precisam de estar, juntas, em equilíbrio. Eu vim para aqui estudar, quero mesmo trabalhar aqui e vou dar continuidade aos meus projetos no teatro, no cinema e na televisão.
A Mafalda e o Edgar Miranda formam um bonito casal. São muito parecidos ou são o oposto um do outro? O que pesou para partilharem a vossa vida?
Somos muito parecidos e houve logo uma identificação. Aquela história de que os opostos se atraem, eu não concordo. Acho que tem de haver uma identificação de gostos e de postura perante da vida. É preciso admirar a pessoa de quem se gosta. Para mim, ambos têm de gostar das mesmas coisas, senão não dá certo. E eu acho que somos muito parecidos. Qualquer pessoa que está na nossa vida, precisa de ser amiga, parceira. Talvez por isso uma atriz, quase sempre namora com pessoas do seu meio, porque entendem melhor o dia-a-dia da profissão; faz as coisas iguais. Se uma pessoa tem um objetivo para lá e outra para cá, elas não se estão a encontrar, não vão construir nada. Eu e o Edgar construímos uma relação muito boa, criámos juntos uma coisa, bacana, como se diz aqui (risos).
Edgar Miranda – O que me encantou na Mafalda foi a alegria de viver dela, a raça, a vontade de vencer num país em que ela não conhecia ninguém. A Mafalda largou tudo em Portugal para vir para o Rio de Janeiro. Tenho uma admiração muito grande por ela, por ser uma mulher batalhadora, guerreira. E de certa forma, a nossa história é parecida. Eu estava há 16 anos na TV Globo, pedi demissão, larguei tudo para trás e fui recomeçar na Record.
Então vocês têm muito em comum?
EM – Com certeza! Nós somos muito parecidos e isso é uma delícia dentro da relação. Temos uma relação de parceria, em que um pode contar com o outro. Essa troca, essa energia, é fundamental. Adoro o bom humor da Mafalda, o sorriso dela, o jeito “alto astral” de ser que ela tem. Nós temos projetos para fazer algumas coisas juntos na TV e no teatro. Ela é uma excelente atriz, estudiosa, e vai vencer aqui também.
Agora que a Mafalda não pensa voltar tão cedo a Portugal, fazem planos para morar juntos?
MP – Esse é o passo natural para qualquer pessoa que tem uma relação. Por enquanto, prefiro deixar tudo acontecer. Estou feliz e neste momento não quero partilhar planos, dizer que um dia quero isto ou aquilo. Prefiro viver cada dia, um de cada vez.
Depois de mais de dois anos a morar no Rio de Janeiro, decidiu ficar no Brasil. Foi difícil tomar essa decisão?
MP – Eu vim para o Brasil a 15 de novembro de 2010 e há quase dois anos eu estava com um pé aqui e outro lá. Até que surgiu mais um convite para trabalhar numa novela em Portugal e aí tive de decidir ficar.
Recusou uma novela em Portugal?
MP – Foi uma decisão difícil de tomar, porque eu tenho tenho a minha família, a minha casa e a minha carreira construída em Portugal. Posso sempre voltar. Mas se estou bem, feliz aqui, porque resolver voltar? Tive dois anos para ir decidindo o que eu queria e fiz a escolha certa.
O que realmente pesou na sua decisão?
MP – Fui chamada para fazer uma novela em Portugal, De Mulher para Mulher, com a Alexandra Lencastre e a Rita Pereira, que seria a minha irmã na trama. Era uma novela do António Barreira. Então, pensei: se agora eu recusar o convite, durante um ano eu não vou fazer mais nada lá? Então, tive de decidir o que fazer e resolvi ficar aqui. Falei com a TVI, expliquei tudo. Além disso, eu sinto as pessoas desanimadas com o momento político e económico que Portugal atravessa e isso pesou. No Brasil, as pessoas são mais animadas e estes dois anos que vivi aqui foram muito bons.
Vai a Portugal de férias?
MP – Por acaso vou dentro de dias. Quero festejar lá os meus anos. Vou ficar por lá dez dias. Não vou a Portugal desde março e sinto saudade de todos.
Do que mais tem saudades?
MP – Tenho muitas saudades do meu pai, que é a pessoa com quem mais falo. Sinto muita falta do meu irmão Gonçalo, que mora em França há um ano. Meu irmão é quase dez anos mais novo do que eu, é quase um filho. Claro que também tenho saudades dos meus amigos, da minha casa. Não vim para o Brasil porque não gostava de Lisboa. Se eu não morasse no Rio de Janeiro, que é uma cidade que eu adoro, voltaria para Lisboa.
Morar no Brasil tem sido um grande desafio?
MP – Vim morar para aqui e só estava disposta a estudar e pensava: “Não quero me apaixonar porque depois tenho de voltar e vai ser um problema.” Quando saí de Portugal vim a pensar que queria dedicar um ano só para mim mesma. Dessa experiência de estar aqui, acho que me conheci melhor, cresci e hoje sinto-me mais confiante. Morar fora é um desafio, até porque estou aqui, mas vou ser sempre portuguesa.
Vai fazer 30 anos. Sente o peso da idade?
MP – O importante é estar bem comigo e com quem está à minha volta. Não sinto pressão nenhuma.
E sente vontade de ser mãe?
MP – A vontade de ser mãe não bate por chegar aos 30 anos. Eu adoro crianças e sempre quis ser mãe. A vontade de ser mãe está relacionada com a pessoa que vai ser o pai. Não basta ser só mãe e não ter o pai. Além disso, é preciso ter uma estabilidade no trabalho. E isso demora um tempo. Mas acho que eu seria uma boa mãe. Vou fazer de tudo para ser boa mãe. Ajudei muito a minha mãe a cuidar do meu irmão. Eu mudava fraldas, dava comida, fazia tudo. Porém, neste momento, a maternidade não é uma coisa que me preocupa. Prefiro deixar acontecer.
Está nos seus planos fazer novela no Brasil?
MP – É obvio que eu quero e que gostaria. Tenho projetos para fazer cinema e teatro. Gosto muito de trabalhar em representação. Ler os textos, perceber como é a personagem para depois viver outras vidas. Essa é a grande vantagem de ser atriz.
Texto: Márcio Gomes; Fotos: Lino Rodrigues ; Cabelo e Maquilhagem: João Velasquez
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