Tânia Ribas De Oliveira
A sentida mensagem para a avó, que sofre de Alzheimer: “Fez tudo por mim”

Nacional

Tânia Ribas de Oliveira partilha várias fotos da infância: “Passávamos todos os fins de semana em casa dos avós mais queridos do mundo”

Sáb, 06/03/2021 - 8:00

Tânia Ribas de Oliveira assinalou, na passada segunda-fera, 1 de março, uma data especial. A avó paterna, que sofre de Alzheimer, comemorou mais um ano de vida e a apresentadora partilhou com os fãs algumas imagens da sua infância.

“Faz hoje 88 anos, a avó que fez tudo por mim e pelos meus irmãos. Passávamos todos os fins de semana em casa dos avós mais queridos do mundo, demos a volta a Portugal com as bicicletas presas ao tejadilho, a comer figos apanhados no momento e a dar os mergulhos mais frios nas praias do Vimeiro”, começou por escrever o rosto da RTP.

Na homenagem pública que prestou a uma das mulheres mais importantes da sua vida, Tânia adiantou ainda: “Devo a esta avó das memórias mais bonitas que se podem guardar da infância. Devo-lhe a doçura dos dias, para sempre. Parabéns, Avó. E obrigada!”.

Tânia Ribas de Oliveira: “Vivemos tão felizes na minha infância”

Recentemente, Tânia Ribas de Oliveira admitiu a Manuel Luís Goucha, no programa “Conta-me“, da TVI, que um dos seus maiores fãs, e que sempre acompanhou o seu percurso, foi o avô paterno, que já morreu vítima de cancro do pulmão. O professor de Português que a comunicadora via como o homem perfeito e de quem já consegue falar do avô com tranquilidade.  “A saudade já é uma companhia e temos de aprender a viver com ela”.

As avós ainda estão vivas. “A minha avó Rosinda tem noventa e tal anos e tem ainda tem uma retrosaria antiga, enquanto a outra avó [que faz hoje anos] está com Alzheimer. Passou pela perda do meu avô sem saber a pessoa que estava no caixão”, conta.

Há um ano, Tânia visitou a mãe do pai no lar onde esta se encontra e referiu que a doença da familiar se agravou após a morte do marido. Tem dias que não se recorda da própria neta.

“Ouvi várias vezes as mesmas perguntas. Dei quase sempre as mesmas respostas. Sei que, no nosso olhar, se trocaram momentos em que vivemos tão felizes na minha infância. De repente, abraçou-me, chorou e sussurrou ‘estou a ver a minha Tânia, bebé, tão linda, tão linda!… és tu, não és, minha filha?’. Sou, avó. Sou eu, mesmo que não te lembres agora, eu lembro-me pelas duas. Para sempre”, concluiu.

Texto: Carla S. Rodrigues; Fotos: Redes sociais

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