«Speed dating»
Participámos num e contamos-lhe todos os detalhes

Nacional

Entrámos num speed dating e contamos-lhe o que sentimos, o que vivemos e o que aprendemos quando nos pré-dispomos a conhecer pessoas que nunca vimos antes.

Sáb, 15/02/2020 - 19:00

Já tinha ouvido falar do conceito, mas nunca tinha arriscado inscrever-me. Numa altura em que encontrar o amor é tão desafiante, como seria participar num evento deste género? Que tipo de pessoas iria conhecer e qual seria a probabilidade de encontrar alguém com quem realmente me identificasse? Estas são as dúvidas que, provavelmente, surgem na cabeça de qualquer pessoa que pondera participar num Speed Dating e, eu, claro não sou exceção.

Quando fui incumbida de entrar nesta aventura para escrever esta reportagem, iniciei a minha pesquisa e rapidamente encontrei o programa perfeito: um evento que, além do speed dating, também incluía um espetáculo burlesco e uma festa que se prolongaria pela noite. A inscrição é feita online e basta inserir o nome e efetuar o pagamento para, em poucos minutos, recebermos o bilhete que nos dará acesso à oportunidade de conhecer a nossa «alma gémea».

O primeiro impacto

O início do evento está marcado para as 19h30. É uma quinta-feira e, portanto, corre um dia normal de trabalho. Depois de sair da redação, retoco a maquilhagem, troco os meus jeans por um macacão mais formal e coloco uns saltos altos. Sinto-me confiante. Afinal, vou entrar num contexto totalmente desconhecido para mim… Os minutos que antecedem a entrada no evento são vividos com alguma ansiedade… Penso em desistir três vezes. Mas não posso. É um compromisso profissional.

Respiro fundo e, para ganhar coragem, esqueço as circunstâncias e entro no evento como se estivesse a entrar num outro bar qualquer para beber uma bebida com uns amigos. Sou recebida pela organização. Dão-me as boas-vindas, de sorriso no rosto, e entregam-me um cartão com o número que me foi atribuído (cada participante tem um diferente).

Quando chego, já estão vários homens no bar. Todos de copo na mão, aparentemente descontraídos. As mulheres começam a chegar mais tarde. Fico surpreendida, porque esperava encontrar homens entre os 40 e 50 anos e, para minha surpresa, há muitos com menos de 30 anos. Este é o primeiro mito a cair…

Continue a ler esta experiência aqui.

 

Texto: Sofia Santos Cardoso, Fotos: D.R. 

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