As auoridades encontraram um arsenal de armas em casa do filho de José de Sousa Cintra.
Miguel de Sousa Cintra, de 51 anos de idade, tinha 15 armas de fogo – 6 caçadeiras, 5 carabinas e 4 de pressão de ar – e várias munições na sua casa do Algarve, junto à praia da Ingrina, em Vila do Bispo, que foram apreendidas pela Polícia Judiciária e GNR.
O filho do ex-dirigente do Sporting foi detido, esta terça-feira, 15 de setembro, após ter efetuado disparos contra viaturas junto à praia da Ingrina. De seguida, barricou-se em casa, mas acabou por se entregar.
Esta foi a segunda vez que as autoridades foram chamadas à casa do filho de Sousa Cintra num espaço de quatro dias. No fim de semana imediatamente anterior ao dia da detenção, os militares receberam denúncias relativas a disparos que Miguel terá também efetuado. Não houve registo de feridos.
O filho do ex-presidente do Sporting terá efetuado os disparos a partir de casa com o objetivo de acertar nas viaturas que têm sido utilizadas para algumas obras junto à sua residência. Miguel estaria incomodado com o ruído.
Sousa Cintra reage à detenção do filho
José de Sousa Cintra falou em exclusivo com a VIP, esta terça-feira à noite, sobre a deteção do filho, Miguel. O ex-dirigente do Sporting mostrou-se muito abalado e explicou que o filho Miguel está «doente» e que considera que este deve ser tratado.
«Eu estou em Lisboa, não estou no Algarve. O meu filho está doente, se não estivesse não fazia uma coisa dessas. Disparou para uma máquina que estava para ali a fazer barulho. Uma pessoa normal não faz isso. Ele precisava de ser internado. Não disparou para pessoas. O dono da máquina é amigo dele», explicou.
«Espero que seja internado desta vez. Não vale a pena estar a entrar em mais detalhes. Infelizmente, isto aconteceu, ninguém imagina o que é para um pai. Ele não deveria ter feito isso».
José de Sousa Cintra diz que ainda não teve a oportunidade de falar com o filho depois de este ser detido pelas autoridades. «As coisas devem ser resolvidas a seu tempo. É desagradável para um pai assistir a estas notícias. Foi para parar o barulho, não disparou para pessoas ou para a praia, como se disse. Não chega a esse ponto ainda. Espero que seja internado. Já falei com a médica dele. Uma pessoa destas precisa ser tratada», insiste.
Questionado sobre qual é o problema de saúde do filho, Sousa Cintra recorda os problemas de alcoolismo de Miguel Sousa Cintra. «Não sei se ficou assim do álcool. Variou, mas precisava de ser tratado. Infelizmente, deve imaginar como estou».
Texto: Marta Amorim e Ricardina Baptista; Fotos: D.R.
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