Existem pessoas que adoram dormir e que defendem precisar de muitas horas de sono para estar no seu melhor. Mas a ciência não é da mesma opinião. De acordo com um novo estudo, publicado no The Quarterly Journal of Economics e citado pelo Science Alert, esta não é sempre a melhor opção. Para chegar a esta conclusão foi realizado um trabalho com 452 trabalhadores de baixo rendimento económico. A experiência durou um mês e todos os participantes eram de Chennai, na Índia.
De acordo com o estudo, é melhor dormir uma sesta à tarde. Isto com comparação com o acrescento de uma hora de sono à noite. Algo que ficou evidente naqueles que revelaram um sono noturno com muitas perturbações. Os dados foram recolhidos com recurso a sensores de movimentos vestíveis. Que conseguem monitorizar ciclos de sono.
Estudos futuros devem centrar-se na qualidade do sono
Com estes dados a equipa de investigadores conseguiu fazer com que os indivíduos conseguissem dormir, em média, quase meia hora a mais durante a noite. O que acabou por não se traduzir em benefícios para a saúde. “Para nossa surpresa, essas intervenções de sono noturno não tiveram nenhum efeito positivo em nenhum dos resultados que medimos”, explica Frank Schilbach, um dos mentores do trabalho. Os resultados medidos eram: cognição, produtividade, tomada de decisão e bem-estar.
De acordo com a equipa que realizou o estudo, trabalhos futuros devem estar focados na qualidade do sono em detrimento da duração. Sendo que fatores psicológicos, como é o caso do stress e preocupação – comum em famílias com rendimentos mais baixos, também devem ser tidos em conta.
Fotos: D.R.
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