A SIC reagiu, em comunicado, à notícia veiculada, esta quarta-feira, 23 de junho, por um semanário sobre uma suposta investigação levada a cabo pela Procuradoria-Geral da República por causa das audiências televisivas. A alegada bomba teve destaque na antena do canal informativo da TVI, a TVI24, já depois de a estação de Queluz de Baixo ter assumido estranheza na “discrepância” entre os números divulgados pela GfK, a empresa responsável pela audimetria em Portugal, e os registos nas boxes das operadoras.
“No seguimento da notícia publicada hoje no semanário ‘Tal & Qual’, e posteriormente veiculada pelo canal TVI24, na qual se diz que terá sido denunciada ‘uma combinação entre o grupo Impresa (SIC) e a empresa que mede as audiências para, alegadamente, aumentar artificialmente os números do canal de Francisco Pinto Balsemão’, o que terá despoletado uma investigação do DCIAP, a SIC e o Grupo Impresa informam que não estão a par de qualquer investigação nem foram contactados pelas autoridades sobre este assunto”, reage a SIC, na missiva enviada às redações no decorrer da tarde desta quarta-feira.
A estação de Paço de Arcos considera ainda “absolutamente falsa, de má-fé e lesiva a acusação que o ‘Tal & Qual’ e a TVI tentam fazer passar de concertação entre SIC e a empresa que mede as audiências para a CAEM, a GfK”. “Guerra das audiências a ferro e fogo – Share da televisão de Balsemão na mira das autoridades” foram as frases escolhidas para a chamada de primeira página do semanário.
A SIC e o grupo de que faz parte, “tal como o resto do mercado, representado pela CAEM (que agrega anunciantes, agências e meios de comunicação social), exceto, aparentemente, a TVI, confiam no sistema de medição de audiências em vigor, algo que acontecia mesmo durante os anos em que a SIC não foi líder de audiências”, salienta ainda o comunicado. A estação liderada por Daniel Oliveira, recorde-se, é líder de audiências incontestável desde fevereiro de 2019.
Por último, a SIC e a Impresa sublinham que “se reservam no direito de recorrer aos meios legais ao seu dispor para defender a sua reputação.”
Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
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