A carta aberta de uma mãe aos pais que implicam com as birras do filho.
«Queridos (não vos conheço, mas fica sempre simpático), Pais,
O meu nome é Rute e o meu filho, de três anos, chama-se António.
Somos uma família feliz (à nossa maneira), temos momentos divertidos (à nossa maneira), somos apaixonados (à nossa maneira) e birrentos (à nossa maneira)… Ou seja, somos uma família como outra qualquer.
Na nossa casa não existe o criticar a educação ou o comportamento alheio. Existe o compreender que todos somos diferentes uns dos outros e que, um dia, somos nós a passar por algo e no outro será outra família.
Claro que existem chamadas de atenção, que existem conversas, que existem gritos (muitos!), que de vez em quando as ‘senhoras palmadas’ também surgem e, desculpem os mais sensíveis, mas são bem dadas e não lhes faz mal nenhum. (Ups… chegou o momento em que choquei as mãezinhas e paizinhos que nunca tiveram de passar por uma birra daquelas bem feias, em que a criança se deita no chão do supermercado e que grita como se a tivessem a ‘matar’… ou em que os braços e pés ganham uma vida e velocidade sem igual em direção a nós!)
Não me venham com falsos moralismos. Nem me venham com conversas desnecessárias e com paleio que não interessa a ninguém.
O meu filho faz birras e às vezes tira-me do sério. Já chorei várias vezes a pensar onde estaria a errar. Já conversei com a pediatra, com amigas que têm filhos e com mães de colegas da escola… e aqui vem o melhor e o pior!» (continue a ler aqui)
Fotos: DR
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