Joana Vasconcelos
“Sem a minha família não estaria aqui”

A Bienal de Veneza ainda não acabou, mas já “chovem” convites de todas as partes do Mundo. O cacilheiro de Joana Vasconcelos, o Trafaria Praia, que representa e serve de Pavilhão de Portugal na exposição internacional de arte, está a ser um verdadeiro sucesso ao ponto de já ter programação até 2017.

“Nós já temos imensos convites para outras exposições. Isto não acaba na Bienal de Veneza. Agora, o cacilheiro vem passar o Natal a Lisboa, mas depois vai para Cartagena de las Indias (Colômbia) e depois para Montenegro. Tem convites para Macau, Washington, Dubai. De alguma maneira este é um projeto vivo, que vai continuar. É incrível. O cacilheiro tem programação até 2017”, desvenda a artista, visivelmente feliz.

Para dar mais visibilidade a esta obra, Joana Vasconcelos lançou em Lisboa um catálogo sobre o cacilheiro e duas edições especiais de vinho do Porto, com rótulos desenhados pela artista, que acompanham o barco nesta viagem e que servem de promotores da cultura nacional.

No meio tanto sucesso, Joana Vasconcelos destaca o apoio daqueles que lhe são mais próximos. “Sem a minha família não estaria aqui. A minha filha é que ficou em terra, porque é muito pequenina, mas foi o meu marido, o meu pai, a minha irmã… Somos uma equipa com muita família”, revela.

Revestido de azulejos que representam uma panorâmica de Lisboa vista do Tejo, o Trafaria Praia procura dar a conhecer a identidade portuguesa.

Texto: Ricardina Batista; Fotos: Jorge Firmino

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