Nem sempre somos gordos quando a balança nos diz que somos pesados. Uma coisa é a gordura que temos instalada no nosso corpo, localizada, regionalizada ou mesmo geral, outra coisa é termos bastante peso derivado de uma grande massa muscular e constituição atlética. Ter 90 quilos não é a mesma coisa para um atleta ou para uma pessoa que tem pouca massa magra e muita massa gorda.
O “peso gordo” é diferente do peso corporal. O peso corporal é o conjunto do peso da gordura e do tecido muscular. O peso gordo, ou gordura absoluta, refere-se apenas à gordura corporal. O peso gordo indica a quantidade de gordura que a pessoa tem, e o peso magro refere-se à quantidade de músculo.
Devemos manter em linha de conta que os músculos são os motores do nosso corpo, e perder massa muscular, ao mesmo tempo que se aumenta o tecido gordo, resulta em limitações físicas e danos para a saúde. A conta é fácil de fazer: quanto maior for a quantidade de gordura e menor for o tecido muscular, tanto mais força os músculos terão de fazer para deslocar o peso corporal total, o que resulta inevitavelmente num esforço acrescido para o nosso coração. Além disso, a carga de peso sobre as articulações torna-se perigosa e até a respiração se torna mais difícil, logo, baixando a oxigenação do corpo, logo, comprometendo a distribuição de oxigénio e nutrientes por todas as células, incluindo as dos órgãos vitais, como o fígado e o próprio cérebro.
É possível estar pesado sem estar gordo. A massa muscular, em si, é mais pesada do que a gordura. O que nos faz mal não é ter um peso elevado, mas sim ter muita massa gorda. Podemos pesar uns bons 80 quilos de massa muscular (falamos de alturas na ordem dos 1,70 metros), mantendo-nos com um mínimo de gordura corporal. Ou seja, estamos pesados e não gordos.
Outra função muscular importante é a da queima de calorias. Quanto menos massa muscular houver, menos calorias se queima, mais acúmulo de massa gorda acontece. Assim sendo, estamos perante um círculo vicioso, que é necessário interromper, reaprendendo a comer, ingerindo menos calorias do que aquelas que gastamos e adotando uma alimentação saudável e natural; aumentando o gasto de calorias através da estimulação muscular, quer seja pelo exercício físico ativo ou por estimulação passiva, como, por exemplo, o Biotime (que através de estímulos elétricos permite em meia hora fazer o equivalente a 750 exercícios abdominais bem executados).
Há perdas de peso necessárias e inevitáveis. Para quem pesa um terço a mais do que deveria pesar, em termos globais, significa ter 20 ou 30 quilos a mais. Obviamente que esses quilos têm obrigatoriamente de ser perdidos. Depois de serem perdidos (gradual e lentamente, para que o emagrecimento seja feito precisamente à custa da gordura, e não do músculo) e de ter sido alcançado o patamar desejado, então, estamos capazes de conseguir dividir o conceito de peso gordo e peso magro, ou peso muscular.
Humberto Barbosa – Especialista em Nutrição e Longevidade e F undador da Clínica do Tempo
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