Faz este domingo um ano que Sara Carreira perdeu a vida. A jovem foi vítima de um acidente de viação ao final da tarde de dia 5 de dezembro de 2020, entre o quilómetro 60 e 61 da A1, no sentido norte-sul, próximo do nó de saída para o Cartaxo, entre as 18h35 e as 18h45.
Na altura, as autoridades analisaram as imagens de videovigilância, recolhidas pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Santarém, e verifcaram que o carro onde a filha mais nova de Tony Carreira seguia, conduzido por Ivo Lucas, embateu na viatura de Cristina Branco, que se tinha despistado minutos antes, e capotou pelo menos quatro vezes.
O caso chegou a sofrer atrasos e ainda não há conclusão à vista. Os dados mais recentes surgiram há dias: a perícia realizada à centralina do Range Rover Evoque onde seguia Sara Carreira – feita em parceria pelo Laboratório de Perícia Científica da PJ com o Instituto Politécnico de Leiria – determinou que Ivo Lucas seguia a 128 quilómetros por hora quando se deu o embate com outras viaturas já paradas na estrada, avançou o Jornal de Notícias.
Responsáveis no acidente que matou Sara Carreira
Dias antes, a investigação das autoridades concluiu que Ivo Lucas é um dos responsáveis pelo acidente. A fadista Cristina Branco, que seguia com a filha, e o condutor de um terceiro veiculo foram indicados também, segundo o mesmo relatório, por terem tido uma “conduta negligente por terem abandonado os veiculos na estrada sem sinalizar devidamente o acidente”.
Agora, o Ministério Público de Santarém, que já tem este relatório há cerca de um mês, irá decidir se deduz ou não acusação sobre estes três indivíduos.
Em causa poderão estar crimes de homicídio por negligência, condução perigosa e contraordenações por velocidade excessiva.
O Correio da Manhã noticiou ainda que o anúncio da decisão do Ministério Público, se avança com a acusação ou apenas arquiva o inquérito, está apontada para este dia 5, a data que assinala um ano após a morte da filha de Tony Carreira.
O cantor já criticou o atraso da Justiça na investigação do acidente. “O luto tem várias etapas e qualquer pai com uma perda irreparável como esta tem o direito de saber em tempo razoável o que aconteceu”, afirmou ao Correio da Manhã, acrescentando: “Muitos pais que hoje me contactam, fruto da minha visibilidade, contactam-me, pedindo-me quase que, por eles, eu seja uma voz”.
Texto: Ana Filipe Silveira e Patrícia Branco; Fotos: Reprodução Instagram
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