Santamaria
Filipa recorda morte do irmão e deixa João Baião em lágrimas!

Nacional

Filipa Lemos recordou a morte do músico dos Santamaria em direto na “Casa Feliz”, da SIC. João Baião ficou emocionado e chorou ao falar de Tony Lemos, um dos fundadores da banda.

Qui, 19/11/2020 - 14:10

Filipa Lemos participou no programa “Casa Feliz“, da SIC, através de videochamada e deixou João Baião a chorar. A cantora recordou o irmão Tony Lemos, que morreu há cerca de um mês e que deixou todos surpreendidos com a notícia.

A vocalista da banda Santamaria, que está na Cidade do México, começa por dizer, na manhã desta quarta-feira, 19 de novembro, que tem vivido “um dia de cada vez”, com a “maior tranquilidade” e “calma possível”, tendo em conta “o que se passou”. “Saber que a presença dele, pelo menos física, não vai estar mais ao meu lado é um bocadinho duro de digerir. A saudade é um sentimento muito difícil de explicar. Ainda não consegui fazer o luto completo em relação ao que se passou”, desabafa.

“Vai ser sempre uma caminhada muito diferente e dura, difícil sem a presença dele”, afirma. António Fernando de Sousa Lemos foi um dos fundadores da banda Santamaria e Filipa relembra foi há 23 anos que o grupo musical fez das primeiras aparições televisivas, justamente num programa apresentado por João Baião. 

“O meu irmão tinha um coração como o teu, João”

Filipa garante que a banda não vai acabar: “Sempre fui uma mulher de força, não virar luta à guerra e agora a minha missão é, sobretudo, ir à guerra por mim e por ele”.

“O meu irmão tinha um coração como o teu, João. Era um coração de ouro”, afirma Filipa. O apresentador fica visivelmente emocionado e chora. “Às vezes as pessoas que são excepcionais na vida partem por algum motivo, para cumprirem com uma missão diferente”, acrescenta a artista. “A minha missão é perpetuar a genialidade do meu irmão, é de facto uma pessoa fabulosa”.

Em lágrimas, João Baião também recorda Tony Lemos. “Lembro-me sempre de todos os programas que partilhámos juntos de estar sempre na brincadeira e lembro-me sempre que o Tony era o mais discreto, o mais reservado. Mas lá estava ele sempre com um sorriso, muito simpático. Por isso é que me custou muito tudo isto e mando-te daqui um grande abraço”, afirma.

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Texto: Inês Borges; Fotos: SIC

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