Rui Bandeira foi cabeça de cartaz de um festival organizado pelo partido Chega em julho de 2022. Contudo, o evento não chegou a acontecer. À conversa com Júlia Pinheiro, o cantor comentou agora a polémica depois de ser alvo de criticado: “O convite não foi feito pelo partido, foi feito por um agente com quem eu trabalho e tenho trabalhado algumas vezes na região do Algarve”.
O artista continuou: “Se nos recordarmos estávamos a vir de dois anos de paragem. Antes de tomar uma decisão eu até auscultei a opinião dos meus músicos. Praticamente foi unânime: ‘É um trabalho, vamos fazer. Se amanhã nos ligarem para a Festa do Avante, por exemplo, vamos também, como é lógico”.
Além disso, Rui Bandeira defendeu-se, assumindo-se imparcial: “Acham que a pessoa fica colada [à ideologia do partido]. Eu posso dizer que ao longo da minha carreira, já levo quase 25 anos disto, eu já fiz algumas campanhas políticas para o PS, para o PSD. E ali estavam bandeiras, pessoas a gritar e eu apenas fui fazer o meu espetáculo, como se calhar dezenas e dezenas de colegas meus”, assinalou.
Por fim, rematou: “É nosso ganha pão. Não posso dar a única coisa que eu tenho para vender, que é a minha música. Ainda por cima a minha música fala de coisas boas”.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais
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