Ruben Rua falou, pela primeira vez, sobre a sua relação com Cristina Ferreira e as críticas que tem recebido relativamente ao seu trabalho como apresentador. O manequim referiu-se ao facto de ser constantemente tratado como “o namorado” da diretora da TVI e afirma que algumas notícias o “magoam”.
“Hoje senti a necessidade em escrever o que me vai na alma. Adiei várias vezes esta partilha e, em outros tantos momentos, pensei que nunca o iria fazer. Há muitas coisas e pensamentos que não manifesto nas redes sociais. Não que eles não existam, mas prefiro não lhes dar relevância”, começou por escrever, num texto publicado nas redes sociais. “Hoje foi diferente. Não quero permanecer num silêncio com características de cobardia, à imagem dos que todos os dias me atacam de forma desinformada, gratuita e ignorante”, continuou.
Ruben Rua fala em “crescimento horizontal”
Ruben Rua fala sobre o facto de vivermos num país democrático, onde todos têm direito de expressar a sua opinião. “E ao contrário do que acontecia no passado, onde a mesma era transmitida em conversas, hoje as redes sociais permitem através de posts ou comentários escrevermos tudo o que queremos. Estamos perante a mágica liberdade do self media. Tão livre que é tantas vezes má e hedionda”, afirmou, para falar depois do seu regresso ao canal de Queluz de Baixo.
“Nos últimos meses, muito se tem falado do meu regresso à TVI. Um regresso meritório para muitos, um crescimento horizontal para outros. Há quem ache que posso vir a ser um grande apresentador, há quem considere que tudo o que tenho até ao dia hoje é uma consequência de ser o ‘namorado’ da Cristina”, disse. “A dança do barco supera o meu ímpar trajecto na moda, o meu curso de Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, e até o meu trajeto televisivo construído nos ultimos cinco anos, alguns deles quando a Cristina se encontrava numa outra estação televisiva”.
“Não sei onde irei chegar mas sei que será sempre um percurso honesto”, Ruben Rua
“A Cristina deu-me a oportunidade e eu serei sempre grato por isso. Cabe-me a mim agarrá-la ou não. É assim em todas as profissões. Alguém nos dá uma oportunidade e nós depois revelamos capacidade ou não”, afirmou, lamentando os muitos comentários que recebe com mensagens de ódio: “Leio muitos comentários que não são opinativos. São destilações de ódio, muitas vezes encomendadas, escondidas em perfis falsos. Leio muitas notícias que me magoam, que não são dignas de uma publicação jornalística… publicações estas que tratei sempre com respeito e profissionalismo durante todo o meu percurso”
O apresentador termina: “Gosto de despertar emoções e opiniões. Pior do que gostarem ou não de mim, é ser indiferente. Toda a gente tem o direito de me considerar um melhor ou pior profissional, achar que eu tenho mais ou menos jeito, num dia mais certo e noutro menos bom. O público é soberano na profissão que escolhi, isso é indubitável.
Irei continuar a dar o meu melhor. Quem me acompanha, segue e conhece sabe que não sei viver ou trabalhar de outra forma. Não sei onde irei chegar mas sei que será sempre um percurso honesto onde a chave do sucesso é o trabalho. É a única que conheci até hoje.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais
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