Rúben Pacheco Correia
Sobre a ida para a TVI: “Só aceitei porque vinha ter com a Cristina”

Nacional

Rúben Pacheco Correia é uma das mais recentes apostas de Cristina Ferreira e revela que só deixou a SIC para ir para a TVI por causa da apresentadora.

Qua, 07/04/2021 - 8:00

Rúben Pacheco Correia é um dos mais recentes rostos da TVI. O escritor e chef, de 24 anos, abriu o coração a Manuel Luís Goucha, no vespertino do canal de Queluz de Baixo, para falar sobre a ligação a Cristina Ferreira e sobre como surgiu o convite para deixar a SIC e mudar-se para a concorrência.

“Tivemos uma reunião online, ela estava no Dubai e eu em São Miguel. Sabe como a Cristina é, faz-me o convite numa hora e na hora seguinte já tenho de ter uma resposta”, ri-se, para depois continuar. “Recebi o convite com muita surpresa. Eu tinha acabado de apresentar o “Estamos em Casa”, na SIC, no sábado, e correu muito bem, estava muito nervoso, da mesma forma que estou agora, e ainda estava na ressaca do programa. E na segunda-feira fui brindado com o telefonema do João Patrício a dizer que a Cristina queria falar comigo. Na terça-feira tenho a reunião com a Cristina e aí decido que venho”, explica.

“Só aceitei vir porque vinha ter com a Cristina”, diz Rúben

Rúben Pacheco Correia assume que só aceitou o convite porque o mesmo foi feito por Cristina Ferreira. “Só aceitei vir porque vinha ter com a Cristina Ferreira. Foi ela que apostou em mim e acreditou. Estou muito grato à SIC por tudo aquilo que eles me fizeram. Eles deram-me oportunidades incríveis, criei amizades, estou triste, claro. Venho para uma nova família, estou entusiasmado, mas tenho aquela nostalgia de sentir que deixei um pouco de mim”, conta, revelando que assim que recebeu o convite falou com Daniel Oliveira.

“Fui o mais correto possível quando recebi o primeiro contacto da TVI, informei logo a direção de programas da SIC (Daniel Oliveira), que tinha sido contactado nesse sentido. E nesta primeira chamada senti que tinha a liberdade para tomar as minhas decisões e que as mesmas não iam ferir ninguém. Fui para a reunião com a Cristina com esta expectativa e com a certeza que fosse qual fosse a decisão não estava a destruir ninguém, mas sim a construir”, afirma, para assegurar que a decisão foi tomada em família.  “Eu estava nos Açores e recebi o convite no dia de aniversário da minha mãe. Ela liga muito aos sinais da vida, sentiu como se fosse um milagre. Venho para cá, venho ter com a Cristina, na certeza porém que estou pronto para partir. Ou seja, a minha vida não é a televisão, isto é uma pequena passagem que estou a ter”.

Quanto aos comentários negativos que recebeu por ter saído da SIC, Rúben admite que não esperava tanta revolta. “Não estava à espera de tantos comentários negativos. Os meus pais já começam a filtrar um pouco. Sei que o que foi dito não foi por minha causa, mas sim para atingir a Cristina Ferreira”, diz. “(…) Não imaginava fazer televisão, mas gosto de conversar com pessoas. Estou preparado para sair a qualquer momento. Não me desiludi com ninguém, a Diana e o João Baião foram incríveis, a Cristina é incrível, o Manuel também…”, assume.

Rúben Pacheco Correia quis ser padre

Rúben Pacheco Correia escreveu o seu primeiro livro aos 10 anos. O gosto pela escrita surgiu naturalmente quando fugia para a biblioteca dos colegas de escola que lhe faziam bullying. “Sempre tive este porte mais atlético, costumo dizer que sou uma escultura da minha família (mãe e avó são chefs de cozinha). Na escola, como não gostava de jogar à bola, comecei a refugiar-me na biblioteca, os intervalos eram péssimos… comecei a ir para a biblioteca e a ler bastante”, conta o escritor nascido e criado em Rabo de Peixe, São Miguel e que em tempos quis ser padre.

“Fui filho único até aos 16 anos. Não queria ter irmãos para não dividir o amor e carinho da família. Quando ele chegou a casa, o Romeu, eu tive amor à primeira vista. Mas antes disso, ameacei os meus pais que se tivesse um irmão ia para padre. E quando a minha mãe ficou grávida, cheguei a contactar o seminário. Mas não fui e ainda bem que não fui porque ia dar um mau padre”, conta.

Hoje em dia assume que ama o irmão como se de um filho se tratasse e que Romeu é a pessoa mais importante da sua vida. Rúben assume que a família é o seu pilar e que por isso mesmo vai aos Açores todas as semanas. “Eu nasci no meio das panelas, a minha avó era chef de cozinha, a minha mãe também… nasci entre aromas da cozinha”, partilha, revelando que vive sozinho em Lisboa e que é um homem solteiro.

Texto: Ana Lúcia Sousa

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