Rosa Grilo e o alegado amante – possível cúmplice do assassinato do triatleta Luís Grilo – foram ouvidos entre esta sexta-feira e sábado em tribunal. Terminada a audiência ao início desta tarde, os suspeitos vão ficar em prisão preventiva, avança o jornal Expresso. A comunicação oficial da justiça será anunciada nos próximos minutos sendo a medida de coação aplicada.
Rosa Grilo e o amante António Joaquim foram detidos na passada quarta-feira à noite pela Polícia Judiciária. O corpo de Luís Grilo estava desaparecido desde 16 julho e foi encontrado um mês depois, já em consequente estado de decomposição a mais de 100 quilómetros de casa. Há suspeitas de a arma pertencer ao amante de Rosa Grilo.
À entrada do tribunal na sexta-feira, ambos foram insultados e vaiados e viveram-se momentos de tensão à porta das instalações. As autoridades apontam as razões do homicídio de Luís Grilo por motivos financeiros (seguro de vida de 100 mil euros), bem como «sentimentais». A viúva e o homem estão acusados pela prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida.
Um mês de buscas
O cadáver de Luís estava perto de Alcôrrego, num caminho de terra batida, junto à Estrada Municipal 1070, por um popular que fazia uma caminhada na zona e que alertou o posto de Avis da GNR para esta ocorrência.
Antes, o telemóvel da vítima tinha sido encontrado nos Casais da Marmeleira, a seis quilómetros de casa, já no concelho de Alenquer. Segundo a PJ, Luís Grilo foi morto com um tiro na cabeça, acrescentando que a arma de fogo já foi recuperada, bem como outros elementos de prova.
«A investigação apurou que os factos terão ocorrido no passado dia 15 de julho, tendo a vítima sido atingida por um disparo de arma de fogo na caixa craniana, o qual lhe terá provocado a morte», indicou a PJ em comunicado divulgado na quinta-feira.
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