Rosa Bela, companheira de Carlos Areia, celebrou 10 anos de carreira na mesma data em que se celebrou o Dia Mundial do Teatro, este sábado, 27 de março. A atriz partilhou fotografias de várias personagens que fez ao longo da última década e escreveu um texto sobre as dificuldades que tem encontrado pelo caminho.
“Estávamos no dia 27 de Março de 2010 quando me estreava profissionalmente como atriz no teatro, passaram 10 anos! 10 anos dedicados a uma das artes mais bonitas do mundo, tão bom! Quando era criança não imaginava todo este caminho, tudo o que aprendi e continuo a aprender na arte com colegas incríveis”, começou por escrever.
“O caminho é longo e duro, difícil, com muitos altos e baixos, mas que desafio seria se não fosse assim?!? Mas estou cá para dar, para partilhar, para trabalhar e para amar o teatro para sempre”, disse, deixando um agradecimento a todos aqueles com quem se tem cruzado nesta caminhada: “Quero agradecer por estes 10 anos de carreira, obrigada ao público que nos vai ver e apoiar, o teatro é para vocês. Obrigada a todos os colegas com quem partilho quilómetros, partilho o palco, o camarim, a vida. Somos família, amo-vos a todos! Hoje é Dia Mundial do Teatro e os Teatros continuam fechados mas somos resistentes! Peço a todas as pessoas que a partir do dia 19 de abril vão ao teatro, apoiem a nossa cultura, nós precisamos de vocês”.
“Se não faço novelas é porque não me contratam”
No ano passado, Rosa Bela queixou-se da falta de oportunidades em televisão. A atriz, de 28 anos, fez um longo desabafo sobre o “preconceito” que poderá estar a afastá-la do sonho de vingar no mundo televisivo.
“‘Quando volta a fazer novelas?’ Esta é talvez a frase que mais aparece na minha caixa de mensagens do Instagram. Não respondo porque não sei qual é a resposta. Hoje decidi esclarecer algumas coisas sobre este assunto”, começou por dizer.
“Se não faço mais novelas, é porque não me contratam, não me convidam! Se eu sei o porquê? Não sei, nem faço ideia, mas isso não depende de mim, infelizmente. Será preconceito? Talvez! Mas preconceito porquê? Porque comecei a ser ‘conhecida’ pela minha vida ‘privada’?! E tudo o que ficou, os cursos teatrais, as experiências na mesma área não contam? Deixei de existir como atriz que já era?”, questionou, revoltada, a companheira de Carlos Areia.
“Por que é que não me podem dar a oportunidade de ser ‘avaliada’ pelo meu trabalho? Sempre trabalhei para alcançar os meus objetivos, nada me veio parar às mãos. Estudei e faço teatro há 10 anos como profissional, tentando sempre evoluir, experimentar, solidificar o meu trabalho e a minha vida, sem nunca me ter aproveitado do nome e da carreira do Carlos. Não tem sido fácil. Mas não desisto! Fica o meu desabafo e um agradecimento pelo vosso carinho e preocupação”, concluiu.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais
Siga a Revista VIP no Instagram
