Rogério Samora poderá estar a receber “tratamentos intensivos”, mas com efeitos secundários nefastos “a longo prazo”. É este, pelo menos, o cenário apontado pelo médico neurocirurgião Bruno Lourenço Costa, que enumera os procedimentos mais comuns em casos como o do ator, de 62 anos, que sofreu uma paragem cardiorrespiratória há três semanas e meia.
Esses tratamentos, refere o neurocirurgião à TV Guia, são “essencialmente de medicamentos para proteção do sistema nervoso”. “Quem está a respirar, é um ventilador e, eventualmente, algum suporte da função respiratória”, acrescenta, sem nunca se referir, porém, ao caso concreto de Rogério Samora.
“São medidas extremamente agressivas. São benéficas a curto prazo, mas a longo prazo também são associadas a muitas complicações. É preciso atingir um equilíbrio entre maximizar o feito benéfico e minimizar os efeitos negativos deste tipo de tratamentos intensivos, que é o que está a ser feito”, explica ainda à mesma publicação.
O médico refere também que, “se estão a fazer tratamentos que são extremamente exigentes é porque acreditam que vale a pena e a situação de morte cerebral não se identificou”.
À edição da NOVA GENTE que está nas bancas, fonte do Hospital Amadora-Sintra, onde Rogério Samora está internado, explica que a morte cerebral “não foi declarada porque o Rogério não está dentro dos parâmetros que a consideram”.
O quadro clínico do ator, que permanece na unidade de cuidados intensivos, é “muito grave” e o prognóstico mantém-se reservado. O Hospital Amadora-Sintra está a ter todos os cuidados de que este necessita, incluindo medicina física e de reabilitzação.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instagram
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