Robert De Niro ficou sem trabalho por causa da pandemia da covid-19. O ator norte-americano, de 77 anos, está a passar por um momento financeiro complicado, que não lhe permite ter rendimentos para pagar a pensão anual de 1 milhão de dólares, como ficou estipulado em tribunal, à ex-mulher, Grace Hightower, de quem se divorciou pela segunda vez em 2018.
Foi a advogada de Robert De Niro que revelou que o artista, um dos mais conceituados de Hollywood, aceita “um papel qualquer” em cinema ou TV, desde que isso lhe permita angariar fundos monetários para cumprir com as suas obrigações.
Num documento entregue em tribunal, Caroline Krauss, a representante legal de De Niro, frisou que o valor que o seu cliente dá à ex-companheira, com quem manteve um casamento de 20 anos e com quem tem dois filhos, o estão a levar à ruína, principalmente num ano em que, por força das paragens das produções de Hollywood, o dinheiro que entra diminuiu. “De Niro tem 77 anos e, apesar de amar o que faz, não deveria ser forçado a trabalhar a este ritmo alucinante”, destacou a advogada. “Quando é que isto vai acabar? Quando é que ele vai ter a oportunidade de não aceitar todos os projetos que aparecem? Ou de não trabalhar seis dias por semana, 12 horas por dia, simplesmente para conseguir acompanhar a sede de Hightower pela [marca] Stella McCartney?”.
De acordo com o jornal “Daily Mail”, os gastos mensais da ex-mulher de Robert De Niro incluem 215 mil dólares (cerca de 180 mil euros) em cartão de crédito e outros 160 mil dólares (à volta de 132 mil euros) em dinheiro.
Já no ano passado, a advogada do artista tinha recordado em tribunal que o acordo pré-nupcial estabelecido pelo casal diz que Robert De Niro deve pagar um milhão de dólares por ano a Grace Hightower a partir do momento em que o próprio ganha 15 milhões e que, se os seus rendimentos diminuem, a pensão deverá ser proporcionalmente reduzida.
O ator foi nomeado para oito Óscares da Academia de Hollywood e venceu dois: de Melhor Ator Principal por “Touro Enraivecido” (1980) e de Melhor Ator Secundário por “O Padrinho: Parte II” (1974).
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução
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