Rita Ferro Rodrigues fez um longo desabafo nas redes sociais, a dar conta que teve ajuda psicológica, após o problema de saúde do filho, Eduardo, de dez anos de idade.
“Desde que o Duda esteve hospitalizado – e foi muito duro – ainda não me consegui separar fisicamente dele. Há um processo de cura, de uma síndrome pós-traumática de alguém que durante uma tempestade não fraquejou – mas claro, tudo tem uma preço e eu sou das que ressaca tarde, mas muito forte”, começa por escrever.
“No hospital disseram-me várias vezes que depois do que estávamos a passar teríamos de ter ajuda psicológica – e procurei-a e encontrei-a para os dois e não há nada mais importante do que ajuda profissional quando precisamos de ultrapassar um problema. Estamos nesse processo e amanhã, pela primeira vez, vou uns dias para fora de Lisboa com um grupo de amigas e sim, esse distanciamento, tão fundamental como contraditório nos sentimentos que me gera, faz parte da cura, da cicatrização emocional, do fechar de um ciclo muito duro”, continua.
“Por que é que vos digo isto? Para reforçar a importância de pedir apoio e ajuda quando precisamos. Não existem pessoas de ferro – nem mesmo eu que o tenho no nome e sempre achei, ser à prova de tudo. Que sobranceria! A ajuda especializada e profissional é determinante para ultrapassarmos as fases menos boas. E o Duda fica uns dias com os manos, com o pai e com os avós – feliz de me ver dar este passo, largar-lhe de novo, por um bocadinho, a mão, e ser, por uns dias também, não só a Rita, mas também aquela Rita para além da mãe que é fundamental que resista e seja feliz”, finaliza.
De realçar que Duda foi operado a um divertículo de Meckel em fevereiro. Depois de ter alta, esteve uns dias em casa, mas teve de voltar ao hospital onde permaneceu durante vários dias, sempre acompanhado pela mãe.
Texto: Andreia Costinha de Miranda; Fotos: Reprodução Instagram
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