Ricardo Araújo Pereira fala diversas vezes do papel de pai e do quão orgulhoso é das duas filhas, mas a verdade é que sempre as protegeu de todo o mediatismo. Aliás, o humorista tentou sempre proteger até a mulher, Maria José Areias.
Tanto Rita de 19 anos como Maria Inês de 18 estão a estudar fora de Portugal: “Sempre esteve em cima da mesa que estudar lá para fora era uma possibilidade. Fico muito satisfeito de lhes poder proporcionar essa possibilidade, porque acho que elas gostam”,revelou no podcast ‘Geração 70’, com Bernardo Ferrão. Contudo, revelou que a distância e as saudades o consomem: “É terrível, não presta para nada, é muito chato”. E acrescentou: “Por exemplo, a mais nova fez agora 18 anos e está numa universidade no meio dos Estados Unidos, está em outro continente, e ela está a gostar tanto que eu até levo a mal, porque ela está lá há muito, muito tempo. A outra está em Inglaterra e por isso tem mais facilidade em vir”.
Ricardo Araújo Pereira recorda infância das filhas
O protagonista do “Isto é Gozam com Quem Trabalha” recordou ainda os momentos em que lhes lia histórias à noite: “Onde é que eu posso intervir lá em casa? Nas coisas de responsabilidade não é, tem que ser um adulto a fazer isso. Agora, em coisas como ler a história aí sou fortíssimo, eu ia lá, fazia as vozes do lobo, dos porquinhos, inventava finais alternativos. No dia seguinte elas diziam: ‘Não, conta outra vez a de ontem, exatamente como contaste ontem’. Eu faço essas coisas. As coisas que lhes garantem a subsistência, isso é feito por um adulto, não sou eu, eu trato dessas coisas. Trato da palhaçada. Tenho mesmo saudades”, revelou.
Amor e segurança! A proteção policial à filhas de Ricardo Araújo Pereira
Em 2007, o humorista pertencia aos Gato Fedorento e acabou por ser alvo de ameaças do Fórum Nacionalista, site onde era escrito que seria feita uma visita ao colégio das filhas de Ricardo Araújo Pereira. Tal situação tornou-se inconcebível e problemática e para além de uma queixa na polícia, foram acionadas medidas de segurança sobre as quais a família obteu proteção pessoal “não intrusiva” por parte da PSP.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais
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