Felipe De Espanha
Rei JUAN CARLOS

Depois de toda a polémica à volta Iñaki Urdangarin, o marido da infanta Cristina, a monarquia espanhola publicou pela primeira vez em 32 anos, o orçamento atribuído em 2011.

Em 2011 foi atribuído à coroa espanhola o valor de 8434 milhões de euros, menos 438 582,56 euros (5,2%) que o ano anterior. Deste valor, 814 127,5 euros (9,65%) são atribuídos aos membros diretos da família real.

O rei Juan Carlos recebe anualmente 292 752 mil euros.

Desse valor, 140 519 mil euros são atribuídos como ordenado, sendo os outos restantes 152 233 euros de representação. O rei paga, sobre este dinheiro um total de 117 100,48 euros de impostos (40% do que recebe).

Já o príncipe Filipe, recebe 146 375,50 euros (metade do que o seu pai recebe) pagando anualmente 54 158,75 euros de impostos (37% do que recebe)

Tanto o rei como o príncipe recebem o seu ordenado em 12 tranches anuais.

Já a rainha Sofia, a Letízia e as infantas Cristina e Helena recebem num total 375 mil euros, não havendo dados sobre como o valor é distribuido entre as quatro.

Mas os maiores gastos efetuados pela família Bourbon são os relacionados com o pessoal (empregados, motoristas, seguranças pessoais,….), fazendo um total de 403 9176,69 euros (47,89%).

Ao contrário de muitas casas reais europeias, o orçamento atribuído à família real contempla todos os gastos efetuados pela família (roupas, alimentação, deslocações,…) tendo gasto um total com todos os bens e serviços de 3 275 030,92 euros (38,83% do orçamento).

Fazendo as contas, a casa real espanhola esqueceu-se de explicar a aplicação de 305 944,01 euros (3,63%).

Em suma, tanto o rei como o príncipe recebem mais do que o primeiro-ministro Mariano Rajoy (recebe anualmente 78 185 euros), que o presidente do Tribunal Constitucional (recebe anualmente de 129 271 euros) e que o presidente do Tribunal de Contas (recebe anualmente 112 271 euros).

Em comparação com os altos dignatários estatais, o rei recebe quatro vezes mais que Rajoy e cerca de duas vezes mais que os presidentes dos Tribunais de Contas e Constitucional.

Texto: Sofia Venâncio; Foto: Reuters

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