Regina Duarte abandonou esta quarta-feira, 20 de maio, a secretária da Cultura do governo de Jair Bolsonaro. A atriz ruma agora a São Paulo, cidade onde vive e vai assumir a direção da cinemateca daquela cidade. Regina Duarte argumentou saudades da família, mas a bizarra entrevista que concedeu à CNN Brasil, onde zombou com as mortes que aconteceram durante a ditadura, poderá ter acelerado o processo.
Agora, a imprensa brasileira aponta outro ator para suceder a Regina Duarte: Mário Frias. Os portugueses conhecem o ator, apoiante fervoroso de Bolsonaro, de novelas como Malhação e também da versão brasileira de Floribella. Foi casado com a atriz Nívea Stellman, com quem tem um filho, Miguel, de 16 anos. Atualmente é casado com Juliana Camatti com quem tem uma filha, Laura, de 9 anos.
Apoiante fervoroso de Bolsonaro, Mário Frias já terá aceitado o cargo de secretário da Cultura, podendo a oficialização da nomeação acontecer esta quinta-feira. Apoiante fervoroso do presidente brasileiro, o ator de 48 anos disse, em entrevista à CNN Brasil, estar totalmente disponível para o cargo.
«Para ser bem direto, o que o Jair precisar, eu estou aqui! Regina é um ícone para mim mas pelo Brasil eu estou aqui. Respeito Jair demais, vejo o Brasil finalmente com chances de ser um país respeitado», disse Mário Frias.
O ataque de fúria em entrevista à CNN Brasil
Regina Duarte deu uma entrevista ao jornal 360º, da CNN Brasil, e acabou por se irritar com um vídeo de Maitê Proença. A atriz deixou uma mensagem gravada onde criticava o papel da Secretária da Cultura do Brasil e o governo de Jair Bolsonaro, por não se preocupar com a classe dos artistas do país.
«A Cultura está perplexa com a falta de informação com o que tem sido feito: o proposto daquilo que foi prometido: o proposto. É inexplicável o silêncio sobre uma política para o setor. Nós estamos a sobreviver de vaquinhas. Nesse túnel comprido, e sem futuro a vista para arte, que afinal, se faz juntando gente. Mas, afinal, até quando isso vai se sustentar? São muitos poucos os que têm reservas financeiras para milhares [de artistas] que estão à míngua. Enquanto isso, morrem os nossos gigantes: Rubens, Aldir… Nenhuma palavra de nosso presidente, de nossa secretária. Regina, eu apoiei desde o início o seu direito a posição que divergia da maioria. Regina, fala com a gente», diz Maitê Proença na gravação.
A atriz brasileira, de 73 anos, recusou-se a responder a qualquer questão colocada pela colega de profissão. A Secretária da Cultura do Brasil chegou mesmo a retirar os fones durante a emissão.
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