Juan Carlos recorreu da decisão do Tribunal Supremo de Espanha, que admitiu, no passado dia 14 de janeiro, que Ingrid Sartieau possa ser filha do ex-rei e permitiu que o processo de paternidade siga os trâmites legais. Os advogados de Juan Carlos baseiam o recurso interposto no último dia do prazo legal – nas alegadas contradições que, segundo a defesa do rei, se encontram nas explicações da belga, que garante que a mãe teve um caso de três dias com o então herdeiro ao trono espanhol, na Costa do Sol, em 1965. Ingrid Sartieau viria a nascer em agosto de 1966.
Recorde-se que o Tribunal Supremo aceitou o pedido da belga, que apresentou vários documentos e testemunhos, inclusivamente, de um familiar do monarca, para comprovar as suas afirmações. A alegada filha de Juan Carlos garante ainda que se encontrou com um funcionário do palácio da Zarzuela que, também ele, afirma ser filho ilegítimo do monarca. Aliás, a queixosa interpôs um outro recurso por ainda não ter recebido resposta ao seu pedido para a realização dos testes de ADN, que viriam esclarecer todas as dúvidas. Os juízes têm agora 20 dias para tomar uma decisão relativamente a estas matérias.
Desde que abdicou do trono, Juan Carlos perdeu parte da imunidade e os pedidos de paternidade têm sido uma dor de cabeça para o marido de Sofia, cujas traições poderão mesmo ter ditado o afastamento entre o casal, que raramente aparece junto, agora que tem menos obrigações públicas. Juan Carlos tem viagem marcada para assistir à tomada de posse de Tabaré Vázquez, o recém-eleito Presidente do Uruguai. Resta saber se irá sozinho.
Texto: Elizabete Agostinho; Foto: Reuters
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