Raquel Tavares perdeu a mãe no passado dia 30 de novembro e, desde então, nunca mais foi a mesma. A sofrer com a dor do luto, a fadista revela que não consegue divertir-se numa das suas alturas preferidas do ano: o Carnaval.
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A artista revela que era para viajar até ao Brasil, mas que não conseguiu devido à morte da progenitora. “Deveria estar noutro lugar. Nos últimos dias, não consigo divertir-me genuinamente com nada e em lugar nenhum. Vejo amigos e conhecidos na cidade maravilhosa (este ano, parece que decidiram ir todos!) e invejo-os. Assumo. Era para lá estar agora, mas a vida (ou a morte, neste caso) não permitiu”, disse.
“Passo os dias a ver os ensaios da escola que escolhi como sendo a minha e choro como quem está longe da família e não sabe quando a vai voltar a ver. O Carnaval é o meu Natal. É suposto estar com a família”, pode ler-se nas suas redes sociais, ao partilhar um vídeo da sua escola de samba preferida.
“Isto foi ‘só’ o ensaio técnico do Salgueiro. Repito – foi ‘só’ o ensaio. Poucas coisas me comovem como isto. Uma comunidade inteira que vai apoiar a sua escola, o chão que os define. É das maiores e mais bonitas manifestações populares do mundo. E eu, que não nasci carioca e nem tão pouco salgueirense, trago o coração do tamanho de um papelinho daqueles que espalhamos pelas ruas nos desfiles. Porquê? Não vou nunca saber. Mas se era ali que devia estar? Era”, rematou.
Texto: Inês Borges: Fotos. DR
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