Rania da Jordânia
RANIA aposta em discrição

Realeza

Após críticas, Rainha da Jordânia deixa adereços de luxo em casa
A beleza da rainha Rania da Jordânia é por demais conhecida, mas as críticas que o mundo árabe lhe tem feito obrigaram a mulher do rei Abdullah II a mostrar-se mais discreta nas suas últimas aparições públicas.

Dom, 06/11/2011 - 0:00

 A beleza da rainha Rania da Jordânia é por demais conhecida, mas as críticas que o mundo árabe lhe tem feito obrigaram a mulher do rei Abdullah II a mostrar-se mais discreta nas suas últimas aparições públicas.

Considerada uma das mulheres mais bonitas de todas as famílias reais, Rania é alvo de todas as atenções por onde passa, mas nos últimos tempos, apesar de manter a sua beleza natural, a rainha tem-se pautado por uma maior discrição. As “primaveras árabes” que eclodiram um pouco por todo o mundo muçulmano desde há um ano, levaram ao aumento das críticas sobre o ar “ocidentalizado” que Rania costumava evidenciar, seja pelo uso de roupa pouco condizente, seja pelo uso excessivo de joias.

A sua mais recente presença num evento público, no Fórum da Economia Mundial que decorreu precisamente na Jordânia, comprovou que Rania levou as observações a peito e, apesar de voltar a surgir bastante elegante, dispensou muitos dos adereços que lhe eram habituais. Quase sem maquilhagem, sem as unhas pintadas nem mesmo arranjadas e apenas com um anel e a aliança de casamento, esta “nova” Rania está bastante distante daquela que estávamos habituados a ver. Onde antes existiam brincos de diamantes estão agora uns mais simples, de argolas. Onde antes havia pulseiras de ouro, há agora… nada. Conhecida por ser cuidadosa com a sua imagem, Rania tudo tem tentado fazer para agradar aos súbditos. E até o cabelo, uma das suas maiores imagens de marca, parece ter sofrido com os tempo de “austeridade visual”. Onde antes havia ganchos de diamantes e uma cor brilhante e sedosa, existe agora um gancho mais simples e desprovido de qualquer adereço e as raízes dos primeiros cabelos brancos da rainha. Tudo, claro está, pelo bem do reino jordano, um dos que tem conseguido sobreviver à onda de revoluções que começou na Tunísia há mais de um ano e já levou a mudanças políticas em quase todo o mundo árabe.

Texto: Miguel Cardoso; Fotos: Reuters

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