Quintino Aires esclareceu toda a polémica que o liga a Bernardina Brito e que tem a ver com uma queixa feita à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ). O psicólogo garante que não foi ele o autor da mesma e ainda falou sobre os comentários que Cláudio Ramos fez sobre o assunto.
Na última gala do “Big Brother”, Bernardina fez a Curva da Vida a voltou a falar sobre o risco que correu de perder o filho mais velho, Kévim, quando participou no reality show “A Quinta – O Desafio”, em 2016. Na altura, já depois de sair do programa, a concorrente terá dado a entender que teria sido Quintino Aires a fazer a queixa, um rumor que tem perdurado ao longo dos anos.
No “Extra” desta segunda-feira, 8 de fevereiro, o psicólogo e comentador do formato fez questão de pôr tudo em pratos limpos. “Deixe-me trazer um assunto importante da gala, porque implica um tema muito importante e porque o meu nome veio à baila nesse tema. É um tema que a Bernardina trouxe à baila e que já no passado tinha trazido”, começou por dizer.
“Já aqui várias vezes expliquei que a memória não é como um caderno em branco, onde nós escrevemos e depois lá vamos ver. Muitas vezes, quando uma pessoa diz uma coisa diferente do que é, não quer dizer que esteja propositadamente a mentir. Pode só estar a baralhar-se, porque já passou muito tempo”, disse, em jeito de introdução.
“Não quero dizer que a Bernardina tenha mentido. Tem a ver com a Curva da Vida… Ela refere que há uma queixa feita na Comissão [CPCJ] na sequência de ela ter entrado na casa e ela já associou o meu nome a isso. Foi logo no segundo dia e já no passado tinha feito isso”, disse, revelando que, na época, fez questão de perceber o que se estava a passar: “Era uma queixa anónima e eu, quando faço queixas, nunca as faço anónimas. Eu quis ir perceber o que é que tinha acontecido. A queixa na Comissão entrou antes de a Bernardina estar na casa. Ou seja, a queixa chega antes de ela entrar na casa, não é por causa de ela estar na casa”.
Mafalda de Castro, apresentadora do “Extra”, quis, então, o que terá levado Bernardina a pensar que tinha sido Quintino Aires a fazer a queixa em causa. “Porque na altura eu também era comentador e a pessoa que apresentava o programa perguntou-me uma opinião sobre uma atitude do filho deles [Bernardina e Tiago Ginga, o pai da criança] quando lá entraram. Eu fiz uma interpretação e, na sequência disso, isso é aproveitado para justificar a queixa”.
Quintino fala sobre os comentários Cláudio Ramos
Quintino Aires aproveitou ainda para comentar a posição de Cláudio Ramos, que considerou “nojento” o facto de alguém feito queixa de Bernardina por esta ter entrado num programa televisivo. “Ele tem o direito de ter a opinião dele e eu percebo. Ele é pai e, naturalmente como pai, colocou-se na posição de uma mãe a quem podem tirar os filhos”, afirmou.
“Mas eu discordo dele em relação à opinião de se fazer as queixas. Nós não temos de ter medo da CPCJ. Pelo contrário, a Comissão é como o que se passa em relação à violência doméstica. Se eu ouço um barulho que me assusta e me preocupa sobre uma vizinha minha, eu tenho a obrigação de comunicar. Se temos uma dúvida, ninguém tem direito a entrar na casa da vizinha para ver o que se passa. Então, os técnicos entram e se está tudo bem, está tudo bem. E ficamos com a consciência tranquila. Se não estiver tudo bemO p, [a Comissão] age.
O psicólogo terminou: “Percebo que o Cláudio Ramos tenha usado uma palavra tão forte, porque imagino que se tenha colocado no papel de pai. Mas quem, como eu, tenha de ver muitas crianças vítimas de maus tratos, não estejam à espera que, na dúvida, não se comunique. Na dúvida, comunica-se”.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Impala e Reprodução redes sociais
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