Infelizmente são muitos os pais que o fazem, por não haver outra opção. A culpa é do Estado, que não nos dá condições para termos qualidade de vida familiar.
Na União Europeia, crianças com menos de três anos passam, em média, 26 horas semanais nas creches. Em Portugal passam cerca de 40 horas! Incrível a diferença, não é? Mas não temos outra escolha.
No meu caso, saio cedo para ir trabalhar e no regresso apanho imenso trânsito até chegar à creche. Chego a ir buscar a minha filha nove horas depois de a ter deixado lá. Vou sempre com o coração partido no caminho.
Eu defendo a 100 por cento o prolongar da licença de maternidade. Se estivermos com os nossos filhos em casa até fazerem um aninho, a vida era bem mais fácil a todos os níveis. Poupamos na creche, adiamos a possibilidade de apanhar as viroses todas, damos muito muito muito mimo que faz tanto falta e cuidamos melhor dos nossos bebés até nos separarmos deles. Para quem amamenta é fundamental não perder o vínculo diário. Não tenho que fazer o desmame obrigatório porque tenho de regressar ao trabalho após quatro ou cinco meses de licença. Não deveria ser assim!
E mesmo depois de serem bebés, devíamos trabalhar menos horas para podermos irmos buscá-los mais cedo. Se eu trabalho oito horas diárias, nunca na vida que a minha filha ficaria apenas seis horas, como é recomendado.
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