O príncipe Carlos está envolvido numa nova polémica, que está a dar muito que falar. O jornal britânico Sunday Times avança que a fundação do herdeiro da coroa britânica aceitou 1,2 milhões de euros da família de Osama Bin Laden, o fundador da Al Qaeda, a organização terrorista que é acusada de planear os ataques do 11 de setembro, nos Estados Unidos, mas também do 11 de março, em Madrid.
A referida doação para o Prince of Wales Charitable Fund foi feita em 2013 apesar dos assessores da Clarence House (a residência oficial do príncipe Carlos) terem sido contra e terem aconselhado o filho da rainha Isabel II a não a aceitar.
De acordo com a mesma publicação, o dinheiro veio de Bakr Bin Laden, meio irmão de Osama Bin Laden, e do seu irmão Shafiq.
O príncipe Carlos reuniu-se mesmo com Bakr na Clarence House no dia a 30 de outubro desse ano, dois anos depois da morte do líder terrorista.
Apesar de estes dois membros da família saudita repudiarem os atos terroristas de Osama Bin Laden e de não terem qualquer relação comprovada com actividades terroristas, esta revelação coloca toda a atenção na gestão desta fundação do pai dos príncipes William e Harry.
Após a notícia se tornar pública, a Clarence House veio pronunciar-se afirmando que a decisão de aceitar o montante é da responsabilidade exclusiva dos curadores da fundação, que tem fins solidários.
Texto: Ricardina Batista; Foto: Reuters
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