O príncipe André está a ser acusado de estar envolvido no escândalo que envolve Jeffrey Epstein, acusado de abusar sexualmente de Virginia Roberts e de outros escândalos sexuais. A própria partilhou recentemente uma fotografia de 2001, onde aparece junto do duque de York na casa de Ghislaine Maxwell, a então namorada de Jeffrey Eipstein.
Virginia Roberts pediu que o caso que envolve o príncipe André fosse novamente investigado, uma vez que, segundo a mesma, Eipstein a terá «coagido» a ter relações sexuais com o filho da rainha Isabel II. Virginia diz que as relações sexuais chegaram mesmo a acontecer sem o consentimento da mesma.
As alegações de Virginia de que teria sido «traficada» por Eipstein, para Londres, para exploração sexual por parte do príncipe André foram examinadas por detetives em 2015, mas não tiveram seguimento.
O príncipe André negou qualquer tipo de contacto sexual com Virginia e as acusações feitas contra o duque de York foram retiradas por um juiz americano que as considerou «imateriais e impertinentes.»
Palácio de Buckingham e Polícia em silêncio
O Palácio de Buckingham, que tem estado em silêncio em relação a este caso, terá anteriormente declarado que «qualquer sugestão de impropriedade com menores de idade é categoricamente falsa. É enfaticamente negado que o duque de York tenha tido qualquer tipo de contacto sexual ou relacionamento com Virginia Roberts. Qualquer reivindicação em contrário é falsa e sem fundamento». A Casa Real britânica, bem como a polícia, recusaram-se a dizer se o príncipe André já tinha sido questionado em relação ao escândalo que envolve Jeffrey Eipstein.
O tribunal divulgou, no dia 9 de agosto, documentos que acusam Ghislaine Maxwell de contratar adolescentes, como massagistas, e obrigava-as a terem relações sexuais com Eipstein e, por vezes, com a própria. A ex-namorada de Eipstein negou as alegações feitas, admitindo ter contratado massagistas mas afirmando que todas elas eram «profissionais e adultas.»
Jeffrey Eipstein suicidou-se na prisão no dia 10 de agosto. O financista foi encontrado morto na sua cela, enforcado num lençol. Após a sua morte, o procurador geral dos Estados Unidos da América, William Barr, garantiu que o caso « continuará a ser investigado contra qualquer um que tenha sido cúmplice de Eipstein. Nenhum dos conspiradores deve ficar tranquilo.»
Texto: Redação Win/Conteúdos Digitais; Fotos: Reuters e Reprodução Instagram
Siga a Revista VIP no Instagram