As funções reais obrigam a alguns sacrifícios e a herdeira do trono da Suécia teve de deixar a pequena Estelle, de dois anos, ao cuidado do marido, Daniel Westling, para presidir uma viagem oficial ao Gana e à Tanzânia, com o objetivo de reforçar as relações bilaterais e mostrar o apoio sueco a alguns projetos de solidariedade nas zonas de África, onde a falta de condições sanitárias ainda provocam, diariamente, milhares de vítimas. Victoria armou-se do seu melhor sorriso e aterrou no Gana com a ministra sueca da Economia, Ewa Björling, despedindo-se da neve nórdica para encontrar o calor tropical.
Simpática com as autoridades oficiais – mas, sobretudo, com as crianças que a receberam –, a princesa tirou longas horas para se informar acerca da situação do país, por exemplo, no Centro Kofi Annan para a Paz, onde plantou uma árvore como recordação da sua visita. Para a Tanzânia, levou a chuva, um sinal de boa sorte segundo o Presidente daquele país, Jakaya Kikwere. “Que dez mil crianças morram diariamente na Tanzânia de doenças relacionadas com a disenteria são números horríveis, é impossível digerir isso”, salientou a princesa.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Atlântico Press
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