Princesa Leonor
De menina a mulher! Herdeira de Espanha arrasa com look de lantejoulas e estampado tropical

Realeza

A princesa Leonor presidiu pela quarta vez a entrega dos Prémios Princesa das Astúrias. Além do discurso assertivo, também o look cada vez mais maduro surpreendeu tudo e todos.

Seg, 31/10/2022 - 18:30

A princesa Leonor discursou pela quarta vez na entrega dos Prémios Princesa das Astúrias, esta sexta-feira, 28 de outubro, no Teatro Campoamor em Oviedo. Além do discurso assertivo e maduro, a herdeira da coroa espanhola chamou a atenção pelo look escolhido!

O discurso terminou com um agradecimento a todos os vencedores dos prémios, a quem a princesa Leonor garante que é através do profissionalismo de todos que acredita que o mundo pode mudar para melhor: “Por isso, em dias como hoje, ouvir, admirar e reconhecer a excelência dos nossos vencedores faz-nos sentir que as coisas sempre podem mudar para melhor”.

 

Leia aqui o discurso na íntegra:

“Estou muito feliz por regressar novamente às Astúrias para apresentar estes Prémios, que mostram que o excelente trabalho, o esforço constante e o sentido de responsabilidade têm grandes resultados.

Daqui a alguns dias farei 17 anos. E garanto que descobrir o trabalho dos nossos vencedores me ajuda a entender melhor o mundo ao nosso redor. O trabalho deles impulsiona-me, a todos na verdade, a continuar a aprender. Li sobre cada um dos premiados e estou impressionada com o que eles conseguiram. Importo-me e me interesso-me, porque sei que o seu trabalho e os seus esforços, projetam o futuro e influenciam o presente.

Importa-me que duas artistas excecionais nos lembrem que o flamenco é uma arte viva, rica, poderosa, universal, nossa. Uma arte culta em que María Pagés e Carmen Linares alcançam a harmonia de quem evolui e ao mesmo tempo mantém a essência da tradição.

É importante para mim que Adam Michnik não tenha medo de fazer um jornalismo responsável e rigoroso; que este jornalista e historiador, grande defensor da Democracia, trabalhe pela reconciliação entre os seus concidadãos e um europeísmo mais otimista, e que apesar da sua dura experiência pessoal, demonstre o seu espírito exemplar.

Importa-me que o antropólogo e arqueólogo Eduardo Matos Moctezuma tenha dedicado a sua vida a reconstruir e documentar, com grande rigor científico, como era a vida dos habitantes do México pré-hispânico. Ele revela-nos o passado para entender o que somos e o que as sociedades antigas e atuais têm em comum.

Importa-me que o dramaturgo e académico Juan Mayorga pense que o teatro é a arte do encontro, portanto, da relação ator-espectador, e que nos ajude a examinar vidas reais e vidas possíveis. E também que este prémio sirva para que a arte, a cultura, a especial perspetiva – filosófica e matemática – de Mayorga sejam valorizadas como merecem e nos ajudem a questionarmo-nos.

Importa-me que os nossos vencedores em Ciência investiguem a Inteligência Artificial, porque são as tecnologias que já estão connosco e que continuarão a permitir-nos progredir nesta área; para que as máquinas sejam aliadas da Humanidade e nos facilitem a vida. Hinton, Hassabis, Bengio e LeCun mostraram que o impacto social da Inteligência Artificial precisa de recursos e atenção.

Também me importa e preocupa-me muito que um atleta não possa treinar e progredir na sua carreira, porque foi forçado a fugir do seu país. É por isso que é uma grande iniciativa que, há alguns anos, atletas nessa situação tenham a oportunidade de continuar a sua atividade para competir nos Jogos Olímpicos, graças à Equipa Olímpica de Refugiados e à sua Fundação.

E importo-me que o arquiteto Shigeru Ban se preocupe com as pessoas que perderam as suas casas por causa de uma guerra, um furacão, um terramoto, e que lhes ofereça soluções para viverem sem terem de abrir mão do direito à privacidade e à dignidade. É também referência em materiais sustentáveis.

E também me importo que Ellen MacArthur tenha conseguido fazer com que governos, instituições científicas, grandes empresas e a sociedade trabalhem juntos para fazer melhor uso dos recursos naturais; propor soluções para evitar a perda da biodiversidade; e para nos explicar como funciona e quais são as vantagens da economia circular.

Em última análise, importa-me que estejamos todos aqui a comemorar e a aprender, e que reconheçamos os nossos vencedores com o melhor espírito que estes tempos precisam. É por isso que agradeço a todos vocês que, de mil maneiras, apoiam a Fundação Princesa das Astúrias, pelo vosso esforço e dedicação.

Nós, jovens, temos consciência de que a situação atual não é fácil, que o mundo mudou e continua a mudar, e que a melhor forma de progredir é mantendo o entusiasmo em aprender, dotar-nos de responsabilidade e capacidade de esforço, de aprender daqueles que sabem, aqueles que fazem as suas coisas com perfeição, muitas vezes em silêncio. Por isso, em dias como hoje, ouvir, admirar e reconhecer a excelência dos nossos vencedores faz-nos sentir que as coisas sempre podem mudar para melhor”.

De menina a mulher! Princesa Leonor surpreende com look mais maduro

A Princesa das Astúrias tem mostrado nos eventos oficiais que tem cada vez mais um gosto próprio (e maduro) e não tem receio de o mostrar. Desta vez, optou por um visual bastante elegante e diferente daqueles a que nos habituou. O look foi composto por um minivestido de lantejoulas com estampado tropical branco e preto, de decote redondo e com mangas compridas. O vestido, da Michael Khors, está em promoção no site oficial da loja por 220 euros! Para completar o look, a princesa escolheu uns brincos que pertencem à mãe em forma de pena: o modelo Plume da Chanel, de ouro e diamantes. A nível de calçado, a filha mais velha de Letízia optou por uns sapatos de salto pretos.

A herdeira do trono espanhol regressou ao seu país para presidir esta cerimónia, mas também para celebrar os seus 17 anos ao lado dos pais, reis Felipe VI e Letízia e da irmã, infanta Sofía, esta segunda-feira, 31 de outubro.

Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Casa Real Espanhola

 

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