A princesa Haya da Jordânia esteve no Supremo Tribunal de Londres esta terça-feira, 30 de julho, na audiência que marca o início do julgamento sobre a custódia dos filhos, Jalila, de 11 anos, e Zayed, de sete, fruto do seu casamento com o Emir do Dubai. Esta foi a primeira vez que a sexta mulher de Mohammed bin Rashid Maktoum apareceu em público desde que fugiu para a capital britânica em maio, protagonizando um dos maiores escândalos da monarquia atual e que terá repercussões políticas e diplomáticas a nível internacional.
Segundo foi avançado por vários jornais, este julgamento visa apenas decidir a custódia das crianças, que atualmente estão a viver com a mãe, numa mansão em Kensington Palace Gardens, em Londres. «Os procedimentos estão relacionados com o bem-estar dos dois filhos do casamento e nada têm que ver com o divórcio ou finanças», esclareceram os representantes de ambas as partes através de um comunicado conjunto.
No entanto, apesar da separação legal e da divisão de património terem ficado pendentes, este processo promete ser uma verdadeira batalha judicial, já que os advogados envolvidos são considerados grandes celebridades no mundo da advocacia: enquanto Mohammed bin Rashid Maktoum, de 69 anos, escolheu Helen Ward, conhecida por ter estado à frente dos divórcios de Madonna ou Paloma Picasso, a princesa Haya, de 45 anos, tem a defendê-la Fiona Sara Shackleston, que representou o principe Carlos no divórcio com Diana.
Princesa fugiu com 35 milhões na mala
Apesar de nunca ter sido esclarecido o motivo que levou Haya a abandonar o marido, o Daily Mail avançou na altura que a fuga estava relacionada com o facto de o Emir suspeitar que a mulher o traía com o guarda-costas. O regresso forçado de uma das filhas do Emir, Sheikha Latifa – que também tentou fugir no ano passado e acusou o pai de maus tratos através de um vídeo divulgado nas redes sociais – terá motivado a fuga de Haya, já que, de acordo com várias fontes, a princesa temia pela própria vida.
A princesa terá fugido com uma mala com 35 milhões de euros e um dos seus objetivos é conseguir o divórcio e nunca mais voltar aos Emirados Árabes.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reuters
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