A 31 de agosto de 1997, o Mundo chorava a morte de uma das princesas mais queridas nos quatro quadrantes do globo.
Embora admirada por muitos, havia uma pessoa que não a amava o suficiente. Nada mais nada menos do que o príncipe Carlos, com quem Lady Di casou a 29 de julho de 1981 e de quem se divorciou 15 anos depois.
O primeiro na linha de sucessão ao trono britânico conheceu Diana quando esta tinha apenas 16 anos. Rapidamente a convidou para o seu 30º aniversário, em 14 de novembro de 1978.
No entanto, a entrada de Diana na vida de Carlos fez com que ele deixasse para segundo plano a sua eterna amada, Camilla Parker Bowles, nunca escondendo a relação de amizade que mantinham.
Quando Carlos trocou alianças com Diana, houve sempre uma presença forte de Camilla no relacionamento entre os dois.
Camilla e Diana chegaram mesmo a ser amigas próximas, tendo a atual duquesa da Cornualha dado conselhos à princesa de Gales sobre o relacionamento com Carlos. Contudo, acabaram por ficar grandes rivais devido às traições do filho da rainha Isabel II.
Carlos e Camilla, a relação proibida
Carlos e Camilla sempre mantiveram uma relação de proximidade, mesmo quando este se casou com Diana.
Camilla foi desde cedo uma amiga chegada de Carlos, o que fez com que os dois se envolvessem e que tivessem uma curta relação enquanto ainda eram jovens.
No entanto, Carlos foi obrigado a cumprir serviço militar em 1973 e, nesse período, Camilla acabou por se casar com Andrew Parker Bowles, de quem teve dois filhos, Tom e Laura.
Quando Carlos regressa é “obrigado” pela rainha Isabel II a encontrar uma noiva. Essa escolha já não podia recair sobre Camilla.
Camilla Parker Bowles divorcia-se em 1995, três anos após o divórcio de Carlos e Diana.
Durante o período que se antecedeu, os dois reaproximaram-se, mesmo contra todas as especulações sobre a traição, que Carlos chegou a admitir e das polémicas escutas telefónicas, que ficaram conhecidas como “Camillagate”.
Camilla, duquesa da Cornualha, é a atual mulher de Carlos. O casamento entre os dois não foi sempre bem visto pelo súbditos, no entanto com o passar do tempo acabou por ser aceite.
Ainda assim, 20 anos após a morte da princesa Diana, esta continua a marcar presença no casamento dos dois, tal como Camilla fez durante todo o casamento entre Carlos, Diana e a Inglaterra.
A popularidade de Carlos tem vindo a cair à medida que se aproxima o dia 31 de agosto. Um terço dos britânicos acredita que Carlos está a fazer um bom trabalho como futuro rei de Inglaterra. Com a fraca popularidade de Carlos, também Camilla tem descido no que diz respeito à aceitação como futura rainha.
O casamento que podia ter dado certo
Diana conhece Carlos com apenas 16 anos. O príncipe, que na altura tinha 29 anos, fica imediatamente interessado na filha mais nova do conde Spencer. Um ano depois, Diana já marcava presença no aniversário do filho de Isabel II.
Em julho de 1980, morre o tio-avó e padrinho de Carlos, o lorde Mountbatten, com quem tinha uma relação bastante próxima. Quem apoiou o herdeiro ao trono britânico neste momento difícil foi Diana, tendo criado assim uma relação de maior proximidade.
Chegávamos a janeiro de 1981 e Diana sentia que Carlos a ia pedir em casamento. No entanto, conhecia Camilla e sabia da relação desta com Carlos, uma vez que a ex-namorada do príncipe nada fazia para esconder tal proximidade.
No mês seguinte, Carlos fez o pedido pelo qual todo o mundo esperava, embora este só se tenha tornado público a 24 de fevereiro.
Nos meses que se seguiram ao pedido de casamento, Camilla chegou mesmo a enviar uma carta a Diana a felicitá-la pelo noivado, dizendo que gostava de almoçar com Diana e ver o anel.
A relação entre Carlos e Diana foi sempre muito conturbada. E sempre com a omnipresença de Camilla.
Nos meses entre o pedido e o casamento, Diana passou por graves problemas de saúde, tendo-se chegado a falar de que a futura rainha de Inglaterra estaria extremamente magra. Sofria de bulimia.
Eis que chega, 29 de julho de 1981, o grande dia para Carlos e Diana e para todo o Reino Unido. A cerimónia, que decorreu na Catedral de São Paulo e contou com 3500 convidados, incluindo os chefes de Estado da Europa, além de 750 milhões de espetadores por todo o mundo que assistiram à cerimónia através da televisão.
O vestido utilizado por Diana no dia do casamento foi falado várias vezes por ter marcado a diferença e por fortalecido a ideia de que este seria um matrimónio digno de um conto de fadas. Este vestido foi idealizado por David e Elizabeth Emanuel, que anos mais tarde viriam a criar o vestido de Kate Middleton.
Nos dias a seguir à cerimónia, os príncipes partiram de lua-de-mel, mas esta ficou marcada pelo facto de o príncipe herdeiro ter consigo duas fotografias de Camilla.
Com toda a pressão que sofreu durante o tempo em que fez parte da Família Real Britânica, Diana terá tentado cometer suicídio quatro vezes.
A 12 de dezembro de 1992, Diana e Carlos anunciam finalmente o divórcio e a princesa do Povo voltava a ser uma mulher livre.
Cinco anos depois, Diana acabaria por perder a vida a 31 de agosto de 1997, num trágico acidente em França.
As traições entre o casal
Tanto Carlos como Diana nunca conseguiram manter uma relação de fidelidade. Carlos traiu diversas vezes Diana com Camilla.
Há ainda biografias que comprovam que o filho de Isabel II se sentiu pressionado a casar-se com Diana quando ainda nutria sentimentos fortes por Camilla, que entretanto se tinha casado.
Além de Carlos, também Diana terá cometido atos de traição. Nomes como Barry Mannakee, que foi o segurança pessoal de Lady Di, e Dodi Al-Fayed, que foi o último namorado de Diana e que estava com ela no momento do acidente.
Há ainda um outro nome avançado como amante de Diana. James Hewitt, um oficial de cavalaria do Exército Britânico, é apontado como suposto pai de Harry, uma vez que as semelhanças entre os dois são visíveis. No entanto, James veio a público em 2002 desmentir as acusações, afirmando que só esteve com Diana após Harry nascer.
Texto: André da Silva Carvalho; Fotos: DR e Impala
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