18-30-6000-75. Este é o número do relatório que esconde todos os pormenores sobre a morte trágica da princesa Diana, que só vai tornar-se público em 2082.
É isso mesmo: este documento vai permanecer no «segredo dos deuses» por mais 60 anos porque, segundo o Daily Star, existe uma lei francesa que o mantém retido. Uma fonte próxima da mesma publicação revela que já viu parte da documentação e que há um grande «encobrimento e conspiração ao mais alto nível por parte da burocracia francesa.»
Foi no dia 31 de agosto de 1997 que a princesa Diana sofreu o trágico acidente de viação, em Paris, França, que lhe tirou a vida. Lady Di estava a desfrutar de umas férias com o amante Dodi Al Fayed, que também morreu no mesmo acidente. Trevor Rees-Jones, o guarda-costas do casal e grande amigo de Dodi Al Fayed, foi o único sobrevivente, mas nunca quis falar sobre o trágico acidente que marcou a história da Casa Real britânica.
Desde então, a polícia francesa abriu um arquivo onde reuniu todos os dados relacionados com o sucedido e são esses documentos que estão agora a ser postos em causa e as autoridades francesas estão a ser acusadas de querer abafar informações cruciais para se perceber as verdadeiras causas do acidente mortal.
O Daily Star afirma ainda que as autoridades francesas mantêm o documento religiosamente guardado no Tribunal de Apelação de Paris, usando a chave de números e a designação «Artigo L.213-2» como o seu «código patrimonial.»
O que esconde o relatório da morte de lady Di?
Segundo a mesma publicação, a documentação contém declarações inéditas de testemunhas do acidente [pelos menos 200 pessoas foram interrogadas], os resultados dos testes forenses feitos ao motorista e à viatura [um Mercedes S80] e fotografias nunca antes vistas do local do acidente.
Estas são as informações que sempre se quis saber, para perceber as verdadeira causas do acidente, que tirou a vida à mãe de William e Harry, e qual a sequência de acontecimentos que levou a este desfecho, mas que nunca vieram a público – e só virão daqui a 62 anos.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters
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