A expectativa de ver a princesa era grande. Tudo porque desde que anunciou a gravidez, a 30 de maio, a mulher do príncipe Alberto II tem reduzido ao máximo as suas tarefas de primeira-dama. Porém, desta vez, chegou com o marido a uma das noites de maior glamour do principado. O Baile da Cruz Vermelha, que este ano comemora 66 anos de vida, foi presidido pelo casal, sem mais membros da família Grimaldi. Alberto e Charlene entraram na Salle des Étoiles do Sporting d’Été de Monte Carlo (decorada com seis mil rosas e quatro mil e 500 hortênsias) cúmplices e muito carinhosos. Estava desfeito, num grande evento público, o mistério da barriga, que começa já a estar proeminente. Ao certo, não é conhecido o tempo de gestação; sabe-se apenas, de acordo com um comunicado, que o parto está previsto para o final do ano. Charlene mostrou-se radiante num vestido longo. O príncipe quis dar atenção a todos os convidados, mas estava constantemente a mimar a mulher.
Regresso à vida pública
Esta aparição representa o regresso da princesa à vida pública. No Mónaco já todos se perguntavam o que era feito da princesa. Tudo porque Alberto, no principado ou no estrangeiro, tem cumprido com as suas obrigações sempre sozinho. A última vez em que Charlene esteve com o marido a presidir a um evento foi na inauguração do novo clube náutico monegasco, a 20 de junho. Desde então, tem faltado a todos os eventos da agenda do soberano, e tem permanecido em repouso absoluto e obrigatório. Tudo para levar a gravidez até ao final. Recorde-se que Charlene admitiu que engravidar “está nas mãos de Deus” e só o conseguiu três anos depois do seu mediático e polémico casamento. As dificuldades para engravidar foram mesmo reais.
Alberto a sós
Se, dias antes do baile, Charlene saiu do palácio para receber uma condecoração, a mais alta distinção italiana, dada pelo embaixador de Itália no Mónaco, a verdade é que Alberto tem-se multiplicado em deslocações, e sempre a sós. Na visita ao Chile, Alberto não foi acompanhado por Charlene e a data coincidiu com os três anos de casamento… Recentemente, esteve na Bósnia e Herzegovina, num evento desportivo, sem a mulher, que também não o acompanhou a Paris para assistir às comemorações do 14 de Julho. Até no principado a princesa tem faltado aos eventos, porque o repouso parece mesmo ser essencial. Assim, faltou à inauguração da exposição Art Lovers, na qual esteve presente a imperatriz Farah Diba, uma das convidadas do seu casamento. Daí que já todos começavam a ficar intrigados com a princesa. Mas ela já apareceu…
Rumores de gémeos
Apareceu e brilhou. No entanto, o volume da barriga ainda não permite confirmar o rumor de que Charlene estará à espera de gémeos. Segundo relatos da Imprensa sul-africana, foi o próprio pai da princesa quem cometeu a inconfidência de revelar que a sua filha não estaria à espera de um, mas de dois herdeiros reais. Até à data, o palácio ainda não desmentiu nem confirmou a dupla gravidez de Charlene. A verdade é que esta precaução da princesa em manter repouso pode estar na origem do afastamento da vida pública.
A esperança e o risco
Apesar da política do silêncio, muito comum nas monarquias, o príncipe Alberto já falou sobre a gravidez da mulher: “Estamos muito emocionados e tudo faremos para que corra tudo bem.” As palavras de esperança trazem, no entanto, o medo de que algo corra mal. O risco de perder o bebé acontece a inúmeras mulheres, mas Alberto e Charlene precisam muito deste herdeiro. Por várias razões. Primeiro, porque, como um casal que são, querem fundar a sua própria família. Segundo, porque esta gravidez “tão desejada” foi o fim de grandes pressões que Charlene admitiu ter vivido com a sua nova vida de mulher casada e de princesa. E, não menos importante, o bebé será o herdeiro legítimo de um estado soberano com mais de 700 anos de História. A continuidade dos Grimaldi como família e como dinastia está neste bebé. De acordo com a Constituição monegasca, a lei de sucessão (alterada em 2002) estipula que se o bebé for um menino, será príncipe hereditário, se for uma menina, será herdeira presuntiva. Quer isto dizer que o Mónaco dá preferência aos filhos varões, mas não exclui as mulheres da sucessão.
Alberto tem dois filhos naturais
Este bebé, quando nascer, vai ter todas as atenções viradas para si. O herdeiro vai destronar uma posição até hoje ocupada pela princesa Stéphanie, que foi a última criança, filha de um casal soberano, a nascer no Mónaco. E já tem dois irmãos, que, apesar de mais velhos, não terão os mesmos direitos. Para já, este bebé nasce dentro de um casamento. Os outros dois filhos de Alberto nasceram de relações ocultas, só reveladas muito mais tarde. Assim que Alberto se tornou soberano, após a morte do pai, em 2005, a togolesa Nicole Coste revelou que tinha um filho dele. Alexandre Coste tem dez anos e vive com a mãe no sul de França. Pouco tempo depois desta escandalosa revelação, o príncipe reconheceu que tinha uma filha mais velha. Jazmin Grace nasceu fruto de uma relação passageira com Tamara Rotolo, uma emprega de hotel nos EUA. Hoje, Jazmin tem 22 anos e mantém uma relação com o pai e até com Charlene. No que diz respeito a Alexandre, a mãe da criança veio dizer que o pai se afastou do filho por imposição da princesa.
O berço do rei de Roma
Tanto Jazmin com Alexandre, que não são príncipes, têm direito a herdar a fortuna do pai, mas não o trono monegasco. E há outra coisa que diferencia o bebé real dos dois irmãos. O filho que nascer no final do ano, no Hospital Princesa Grace, tem imediatamente um outro futuro à sua espera. A começar pela primeira noite. Segundo a tradição, todos os bebés dos soberanos dormem no famoso berço dos Grimaldi, que pertenceu ao rei de Roma. Ele já está pronto no palácio à espera do novo bebé.
Texto: Alberto Madeira Miranda; Fotos: Reuters
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